Depois da morte de Eduardo Campos, em 13 de agosto deste ano, um novo fato promete impactar diretamente as eleições nacionais e estaduais.
Movido pela “delação premiada” e na tentativa de reduzir sua pena, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, citou, como revela reportagem da Revista Veja desta semana, os políticos beneficiados pelo esquema de corrupção na estatal em depoimento à Polícia Federal.
As denúncias de Costa afetam diretamente o PT, o PP, o PMDB e o PSB – principais partidos na disputa de Alagoas e também do Brasil.
Costa cita políticos de vários partidos, deputados, senadores, ministros, governadores e ocupantes de cargos comissionados do governo federal. A lista dos nomes citados por Paulo Roberto Costa foi publicada no Gazetaweb (http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=377266&e=2) e inclui entre outros, o nome do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas.
Presidente do Senado condena uso político de delação premiada
Renan Calheiros nega qualquer relação com Costa. O presidente do Senado falou na último sábado (06) com jornalistas e condenou o uso político da deleção premiada.
“O claro uso político da delação premiada será um aprendizado para o país”, afirmou. Renan Calheiros disse que nunca teve nenhum tipo de contanto com Costa. “Acredito que pena da deleção premiada quando se faz para atingir pessoas e esconder outras deveria ser dobrada”, afirmou ele.
O senador conversou com jornalistas neste sábado, 06, acompanhado, de Michel Temer (PMDB), vice-presidente da República e candidato à reeleição na chapa de Dilma Rousseff (PT)de honra nacional do PMDB.
Michel Temer também se pronunciou e disse que as denúncias não devem atingir a campanha de Dilma Rouseff. O vice-presidente defendeu, ainda, rigor na investigação: “Isso não afeta em nada a campanha da Dilma, até porque ela não tem nada haver com isso”.
Leia a matéria da revista Veja na íntegra aqui.
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