Jovens empresários conhecem propostas de Renan Filho

Jovens empresários conhecem propostas de Renan Filho

Na quarta-feira, 3, o primeiro compromisso do dia do candidato a governador de Alagoas pela coligação Com o povo pra Alagoas Mudar, foi um bate-papo franco com jovens empresários. Renan Filho apresentou suas propostas baseadas na educação para mudar a realidade preocupante do Estado.

Os debates focaram em temas que inquietam todo o setor produtivo. O problema da qualificação da mão de obra, carga tributária elevada e segurança pública ocuparam maior parte das discussões.

O problema da qualificação da mão de obra alagoana é reflexo diretamente do aparato educacional do Estado. A solução, segundo Renan Filho, é alfabetizar na idade certa, investir no nível profissionalizante, focar no ensino em tempo integral, valorizando o professor, recuperando, sobretudo as unidades escolares. Estes itens estão entre as diretrizes básicas para dar uma “nova cara” a educação alagoana.

Por outro lado, as dívidas (previdenciária e com a União) são pesos que impedem o crescimento. Com um novo indexador da dívida com a União, haverá uma margem maior para gerar investimentos, em especial para aparelhar a educação e qualificar o jovem. O segmento sugeriu a inserção, como tema transversal, por exemplo, o empreendedorismo – não mexendo na grade curricular escolar.

“Alagoas precisa definitivamente mudar as práticas e pôr os pés no século XXI. É muito importante que o empreendedorismo entre na escola, entre no ensino médio para que o jovem compreenda que é bem melhor poupar, do que gastar”, salientou Renan Filho. Ele defende que com educação forte, não será mais necessário importar mão de obra para atender as empresas que chegam ao Estado.

Outra reivindicação encaminhada foi uma ligação direta com a Secretaria da Fazenda, como também solicitam que a indicação do novo ocupante da pasta seja um nome técnico, mantendo um diálogo franco e aberto.

O que também tira o sono dos empreendedores é a alta taxa tributária que afasta a vinda de novos empreendimentos. Renan Filho entende que diminuindo minimamente o imposto, porém aumentando a base contributiva, fornecendo, ao mesmo tempo, isonomia setorial entre os estados nordestinos, pelo menos, pode-se oferecer melhores condições de geração de renda e por tabela, de emprego. “Alagoas, por ser um estado pobre, não pode perder arrecadação”, pontuou.

Empresas que dependem do gás natural e da cadeia plástico-químico serão incentivadas a se instalarem em Alagoas. Este será o foco. O candidato a governador confirmou que vai priorizar estes segmentos que o Estado pode acolher, visto que o gás natural alagoano é bem mais barato que o do Sul do país.


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