Alagoas tem melhor desempenho em ranking de competitividade

Alagoas tem melhor desempenho em ranking de competitividade

Alagoas foi o único estado do Nordeste a obter pontuação positiva no ranking de competitividade dos estados brasileiros, saltando cinco posições nos dados comparativos – do 22º lugar em 2011 para 17º em 2012, a maior variação entre todos os estados do país. O ranking é elaborado pela revista britânica The Economist para o Centro de Lideranças Políticas (CLP) – mantido pelo Ibmec, Banco Itaú, grupo Iguatemi e Banco CreditSuisse – e publicado por duas das principais revistas semanais do país, Época e Veja.

Na Veja, o texto comenta que a “boa notícia veio de Alagoas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, que tiveram desempenho positivo nos indicadores que medem o ambiente político: reduziram-se os casos de corrupção em órgãos públicos”.

Já a revista Época traz como manchete de capa a matéria “Governo que dá certo – o ranking dos Estados mais bem administrados do país”, que mostra uma tabela comparativa em que Alagoas assume a 20ª posição em 2012, subindo para 17º em 2013, ainda atrás da Bahia (13º) – que desceu quatro posições – e PE (14º), Ceará (15º) e Sergipe (16º), que ficaram estagnados na mesma posição. O Piauí (28º) subiu apenas um ponto.

São Paulo (1º) e Rio de Janeiro (2º) continuam liderando o levantamento – o terceiro da série, batizada de Ranking da Competitividade dos Estados Brasileiros –, mas permaneceram estagnados em suas posições. O destaque ficou para os estados voltados para a exportação de mercadorias agrícolas, como o Paraná (3º) e Goiás (9º), que ascenderam no ranking. Minas foi o destaque negativo, caindo do 3º para o 6º lugar.

Como critérios para a pontuação, com relação aos melhores estados para investimentos, destacam-se o ambiente político e econômico, o regime tributário e regulatório, políticas para investimentos, infraestrutura e inovação, recursos humanos e sustentabilidade.

Entre os aspectos que puxaram de forma positiva os índices de competitividade de Alagoas, destacam-se a regulamentação e abertura de empresas, atingindo a nota máxima de 100 pontos. Em relação à abertura de empresas, Alagoas e Sergipe foram os únicos do Nordeste a alcançar um resultado considerado “muito bom” na pesquisa. Todos os outros tiveram 50 pontos ou menos.
O relatório aponta “esforços” de Alagoas para desburocratizar o processo com o registro online de empresas pela rede nacional de captação de empresas, o Redesim.

“Pela boa atuação na captação de empresas, no uso da melhor tecnologia, Alagoas foi o primeiro estado do Brasil a se integrar 100% à Redesim e gerou renda e emprego em áreas importantes de nossa economia, como a indústria, o comércio e o serviço”, informa a secretária do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Poliana Santana.

Estado viabiliza atração de grandes investidores

Nos últimos anos, Alagoas atraiu grandes investimentos do setor industrial, incluindo a segunda unidade de PVC da Braskem – a maior da América Latina –, que teve investimentos da ordem de R$ 1,2 bilhão. A nova fábrica impulsionou o maior parque industrial do Estado, o Polo José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. Nos últimos sete anos, o volume de emprego no polo cresceu 120%.

Inaugurado em 1982 como Polo Cloroquímico, o complexo industrial contava com 11 empresas e 1.400 empregos diretos. Desde 2007, o Estado atraiu mais sete novas empresas, totalizando hoje 3.100 postos de trabalho diretos e mais 12 mil empregos indiretos, o que corresponde a um crescimento de mais de 60% de novas instalações e expansões.

“Entre 2007 e 2014, com um diferencial competitivo de incentivos fiscais, creditícios e locacionais para investidores externos e locais, o Governo de Alagoas já estimulou a geração de milhares de empregos. Esses empreendimentos representam mais de R$ 5 bilhões em investimentos injetados na economia do Estado e estão espalhados por vários municípios”, afirma a secretária do Desenvolvimento Econômico.

Ainda de acordo com Poliana Santana, deve-se destacar o empenho colegiado do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes), formado por membros do governo e da sociedade civil, ao estimular importantes discussões para melhorar a competitividade tributária do Estado.

A secretária afirma que o crescimento do Estado de Alagoas, atestado pelo ranking da revista The Economist, é fundamentado no trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado, que viabiliza as condições para atração de indústrias. “Este ranking também leva em consideração a capacidade que o setor público tem em atender as demandas do setor privado. Esse é um gargalo que superamos, desde 2007, e que tem contribuído para a melhoria do ambiente empresarial em nosso Estado”, analisa Poliana Santana.


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