O PSB oficializou, nesta segunda-feira, 14, a tarde, as candidaturas de Eduardo Campos e Marina Silva, a presidência e a vice, em ato realizado no Hotel Nacional, em Brasília.
Em terceiro nas pesquisas, a chapa precisa de bons palanques nos estados para tentar chegar a um eventual segundo turno. Por isso, a orientação é que o PSB mantenha o palanque em Alagoas, apesar das dificuldades de composição com outras legendas no Estado.
“Estivemos há dez dias com o Eduardo lá no Recife e a orientação é para manter e fortalecer o palanque em Alagoas”, explica Alberto Sextafeira, um dos dirigentes socialistas em Alagoas.
Também participaram do encontro a presidente do PSB, Kátia Born, e o deputado federal e pré-candidato ao governo, Alexandre Toledo.
O que já está decidido é que o PSB terá com chapa solteira para estadual. Nomes como o de Inácio Loiola, Sextafeira, Lobão, Silvânio Barbosa e Davi Davino Jr vão para a disputa com a expectativa de eleger de dois a três deputados .
As outras vagas – incluindo vice, federal e senador – podem e devem ser negociadas com outras legendas. “Estamos conversando. Ainda é cedo para definições. Acreditamos que esse processo só vai avançar em Alagoas a partir de maio”, explica Sexta-feira.
Fechado com Eduardo, conversando com Toledo
Nacionalmente o apoio do PPS a Eduardo Campos já está consolidado. Mas o apoio nacional não garante a adesão por gravidade em Alagoas. “Estamos apoiando o Eduardo Campos. Isso é questão fechada. Mas no caso de Alagoas ainda estamos conversando”, aponta o presidente do PPS no Estado, Régis Cavalcante, que participou nesta segunda-feira, do ato de lançamento das candidaturas em Brasília.
Meu prognóstico
No cenário atual, PSB deve sair com PPS e talvez com PPL (Partido Pátria Livre) em Alagoas. Mas não se pode descartar uma reviravolta na base do governo.
Se não for candidato ao Senado em dobradinha com o PSDB – hipótese mais provável – o vice-governador, José Thomaz Nonô, pode retomar suas conversas com Eduardo Campos e até repetir a aliança que fez em Maceió nas eleições de 2012 (Jeferson Morais disputou com o apoio do PSB).
Para as outras legendas do grupo do governo o que vai pesar de fato é a chapa de deputado federal. Nesse caso, quem oferecer mais chances para SDD e PR pode “desequilibrar” o jogo.
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