Em Jaraguá, Ato Show de Liberdade relembra os 50 anos do Golpe Militar

Em Jaraguá, Ato Show de Liberdade relembra os 50 anos do Golpe Militar

O presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Vinicius Palmeira, representou o prefeito Rui Palmeira, na noite desta segunda-feira (31), em Jaraguá, do Ato Show de Liberdade, que relembrou os 50 anos do golpe militar no Brasil. No evento, oito artistas alagoanos cantaram músicas e declamaram poemas censurados naquela época. Ainda na programação, presos políticos e as famílias vítimas da ditadura apresentaram depoimentos emocionados para que o público pudesse refletir sobre as consequências da ditadura militar.

O palco montado na escadaria da Associação Comercial foi uma ação das Secretarias de Estaduais da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos e da Cultura, que contou com o apoio da Prefeitura de Maceió, por meio da FMAC, além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Fundação Teotônio Vilela e Comissão Estadual da Memória e Verdade Jayme Miranda.

“A música, a poesia, o teatro e todas as manifestações artísticas foram alguns dos instrumentos que a sociedade brasileira e ativistas políticos utilizaram para mostrar indignação ao regime opressor nos 21 anos de ditadura militar. O show é um momento para relembrar e reafirmar a liberdade de expressão e o exercício da democracia em uma nação”, afirmou o presidente da FMAC, Vinicius Palmeira. O início dos shows contou com a apresentação do músico e poeta Dhida Lyra, com a música “Sonho Impossível”.

Segundo a secretária de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Katia Born, toda a programação buscou celebrar com alegria o fim da ditadura militar. “Jovens, famílias alagoanas, estudantes e toda sociedade têm que conhecer a época em que o Brasil sofreu com a censura e o medo. Felizmente, com a luta de tantos brasileiros, a liberdade de expressão e a democracia foram alcançadas. Queremos também relembrar aqueles que acabaram morrendo nesta causa nobre para que esqueçamos os nossos heróis”, disse.

De acordo com o superintendente dos Direitos Humanos e assessor da Comissão Estadual da Memória e Verdade Jayme Miranda, historiador Geraldo de Majella, as manifestações artísticas são a memória cultural de nação que fortalece a democracia. “Os artistas resgataram músicas que foram oprimidas, verdadeiros símbolos de resistência contra a ditadura militar e o aniquilamento da liberdade. É um momento para relembrarmos que aqueles anos nunca mais retornem”, explicou.

Dhida Lyra, Wilma Miranda, Roberta Aureliano, Igbonam Rocha, Luiz Pompe, Almir Lopes, Leureny e Elaine Kundera se apresentaram no evento.

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