Gestores municipais envolvidos na Plataforma dos Centros Urbanos (PCU), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), participaram de mais uma reunião de trabalho. Desta vez, secretarias e órgãos municipais apresentaram estatísticas que vão contribuir para o mapeamento de desigualdades sociais de crianças e adolescentes no município de Maceió. A reunião aconteceu na última quarta-feira (26), na Procuradoria Geral do Município (PGM), no bairro do Centro.
Maceió, que é referência nos trabalhos de mapeamento de políticas públicas, é uma das oito capitais que firmaram o compromisso de garantir os direitos das crianças e dos adolescentes por meio de investimentos em políticas públicas e de fomento à participação política e social, além da redução das desigualdades em pelo menos 10 indicadores sociais.
Durante reunião, a coordenação do Benefício de Prestação Continuada na Escola ((BPC) da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) apresentou o número de crianças e adolescentes portadores de deficiência, beneficiados pelo programa por regiões administrativas, em relação ao número total de pessoas com deficiência na mesma faixa etária.
“Com a pesquisa foi possível perceber que existe um grande número de crianças com deficiência, mas poucas recebem o benefício do BPC na Escola. Esses dados servirão para nos mobilizarmos com a educação para que mais crianças e adolescentes sejam inseridos no programa. É importante destacar que nem todos têm direito ao benefício, já que envolve outras condicionalidades como renda per capta e tipo de deficiência”, explicou a coordenadora do BPC, Chirley Gouveia.
Na oportunidade, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) destacou o número de escolas que atingiu o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do aprendizado nacional e estabelece metas para a melhoria do ensino.
Já a representante da Secretaria Municipal de Planejamento e do Desenvolvimento (Sempla), Taciana Veloso, falou a respeito de um anuário que está sendo produzido pelo órgão com informações e estatísticas da cidade de Maceió referentes à economia, demografia, dados sociais, uso do solo, serviço público e pesquisas, entre outras abordagens, que irão auxiliar no mapeamento das desigualdades.
De acordo com a consultora do Unicef para a Plataforma, Luíza de Sá Leitão, com esse mapeamento será possível conhecer onde essas desigualdades são maiores e pontos estratégicos para atuação. “O município de Maceió se comprometeu em diminuir essas desigualdades criando estratégias e é isso que estão fazendo. Em 2016, será feito um monitoramento para avaliarmos se Maceió conseguiu diminuir essas desigualdades”, disse a consultora.
Ainda acontecerão fóruns distritais para que as comunidades possam participar, falando dos problemas sociais que afetam os jovens de seus respectivos bairros. A partir dessas informações e do mapeamento será elaborado o plano de ação plataforma.
Assessoria
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