O presidente do Judiciário, José Carlos Malta Marques, representa a Corte de Justiça alagoana no 98º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, iniciado nesta quinta-feira (27), no estado do Tocantins, cujo objetivo é estimular a discussão de tópicos relacionados ao aperfeiçoamento do exercício da Justiça no Brasil e apresentar soluções aos principais obstáculos encontrados pela magistratura.
O evento foi aberto pela presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Ângela Prudente, que deu boas vindas aos representantes dos Judiciários, destacando que as decisões tomadas pelo Colégio Permanente tem refletido efetivamente na qualidade e eficiência da atuação dos magistrados e no atendimento à população.
Milton Nobre, presidente do Colégio Permanente, acrescentou que o Encontro é um ambiente de troca de experiências, com foco na solução dos problemas enfrentados pela magistratura, para que seja dada devida valorização à atuação destes profissionais.
Garantia dos direitos da coletividade
Destaque do Encontro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, palestrou sobre os avanços obtidos pela magistratura ao longo dos anos, destacando os importantes resultados obtidos com aproximados 18 mil juízes estaduais e federais espalhados pelo país.
“A magistratura passou a ser uma parceria dos demais poderes, pois conseguimos promover a garantia dos direitos fundamentais da coletividade e defender seus diversos interesses: direitos da criança e do adolescente, saúde, moradia, acessibilidade, direitos trabalhistas e tantos outros”, explicou Lewandowski.
O Encontro de Presidente dos Tribunais de Justiça continua nesta sexta-feira (28), com mesa redonda para debate entre os chefes do Judiciário, e tem encerramento amanhã (29).
97º Encontro sediado em Alagoas
A última edição do Encontro do Colégio Permanente foi sediada, entre os dias 27 e 28 de novembro de 2013, pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, onde foi divulgada a Carta de Maceió, em que um dos tópicos apresentados foi o estimulo à prática da mediação judicial e extrajudicial para a solução de conflitos.
Como explicou José Carlos Malta Marques, a conciliação é o caminho para dar celeridade às atividades da Justiça no Brasil, em que magistrados tem medido esforços para dar solução aos mais de 90,2 milhões de litígios em tramitação nos Fóruns de todo o país.
Assessoria
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