Não será em fevereiro, nem em março deste ano como esperava o presidente do Grupo Synergy, German Efromovich. A emissão de licença de implantação do Estaleiro do Nordeste só deve ser feita em abril deste ano.
O atraso, no entanto, é pequeno, se considerado que o projeto de construção de um estaleiro em Coruripe foi definido lançado em dezembro de 2009. Desde então, o projeto passou por várias adaptações, o que resultou na mudança de local (antes era no Pontal de Coruripe e agora no povoado Miaí de Cima) e até na torca de nome de Eisa para Enor.
O prazo para emissão da licença ambiental foi dado pela ministra do Meio Ambiente, durante reunião com o governador Teotonio Vilela Filho, o presidente do Ibama, Volney Zanardi e o presidente do Conedes, Luiz Otávio Gomes, nesta quinta-feira, 27, em Brasília. Izabella Teixeira a avisou que o processo só deve ser concluído em abril deste ano. Antes disso não. Depois, talvez.
Na semana passada, Luiz Otávio Gomes havia informado que o Enor já entregou toda a documentação exigida pelo Ibama: “não falta mais nada”. Ele também entregou, como representante oficial do Estado no processo os projetos de “medidas compensatórias”. Os projetos complementares do EIA (Estudo de Impacto Ambientla) foram entregues pela consultoria Acquaplan em dezembro do ano passado.
Entre as medidas compensatórias está o compromisso de aumentar a rede de saúde, de incentivo ao ensino técnico e a duplicação da rodovia que liga a Barra de São Miguel a Coruripe. “Todas as exigências do Ibama foram atendidas, inclusive com a apresentação de projetos que poderiam ser apresentados depois do início da construção do estaleiro”, aponta Luiz Otávio Gomes.
Pelo Facebook Téo Vilela repercutiu o encontro, com satisfação: “Em excelente reunião hoje com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do Ibama, Volney Zanardi, na companhia do presidente do Conedes Luiz Otávio Gomes, eu fui informado que o Ibama entrega, em abril próximo, a licença de implantação do estaleiro Enor, o que garantirá, em junho, o inicio das obras do maior empreendimento empresarial da história de Alagoas”.
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