Técnicos da Adeal alertam gestores municipais sobre os perigos da Helicoverpa

Técnicos da Adeal alertam gestores municipais sobre os perigos da Helicoverpa

Técnicos da Gerência de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Adeal apresentaram aos prefeitos e secretários municipais de Agricultura de Alagoas as ações que estão sendo desenvolvidas pelo órgão de defesa estadual no combate a Helicoverpa armigera. O encontro, realizado nesta quinta-feira, 20, na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), contou também com a presença de técnicos da Secretária de Estado da Agricultura, Superintendência Federal da Agricultura em Alagoas (SFA-AL), Emater, Embrapa e da Federação da Agricultura.

Na oportunidade, a gerente de Defesa Vegetal da Adeal, Maria José Rufino, tirou dúvidas dos prefeitos e secretários sobre a helicoverpa, além de ter apresentado as ações desenvolvidas pelo órgão de defesa previstas no Plano de Supressão da Helicoverpa armigera para o Estado de Alagoas.

“Entre as ações contidas no plano, que foi pactuado por todas as entidades que fazem parte do consórcio criado para o combate a helicoverpa, temos o mapeamento da praga no Estado através de levantamento fitossanitário, monitoramento e o trabalho de educação fitossanitária, além de elaboração de portaria estadual com relação ao calendário de plantio e destruição de restos culturais”, declarou o gerente da área Vegetal da Adeal, lembrando que o plano objetiva minimizar os riscos de uma infestação da praga nas principais culturas do Estado.

A Helicoverpa é uma lagarta responsável pela destruição de vários tipos de lavouras, a exemplo de feijão, milho, tomate e citros, entre outras. Em dezembro do ano passado, focos da praga foram confirmados nos municípios de Arapiraca e Limoeiro de Anadia.

O combate a Helicoverpa armigera, a lagarta apelidada pelos produtores de “Come-Tudo”, vem sendo trabalhado pela Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias. O grupo técnico estará em Alagoas no próximo dia 11 de março.

A Helicoverpa é uma praga exótica que chegou ao Brasil recentemente. Os primeiros registros da nas lavouras brasileiras foram nos meses de janeiro e fevereiro de 2013, em Goiás, na cultura da soja; na Bahia, em restolho de soja; e Mato Grosso, na cultura do algodoeiro.

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