Após reunião, policiais civis decidem manter operação padrão

Após reunião, policiais civis decidem manter operação padrão

Policiais civis voltaram a se reunir e decidiram manter a operação padrão, que já dura mais de duas semanas, durante encontro realizado na manhã desta terça-feira (25), na sede do Sindicato dos Policias Civis do Estado de Alagoas (Sindpol-AL), quando definiram o calendário de mobilizações. Na agenda, foi marcada uma assembleia para definir possível indicativo de greve da categoria.

“É muita irresponsabilidade do governo. Eu fiquei sabendo, por meio da imprensa, que a cúpula da segurança estadual queria que nós suspendêssemos a operação padrão para o carnaval, mas, até agora, ninguém entrou em contato para formalizar o pedido e negociar. Com isso, nós vamos manter a operação”, disse Josimar Melo, presidente do Sindpol-AL.

Na tarde desta terça-feira (26), os civis farão uma visita à Assembleia Legislativa Estadual (ALE), para pedir apoio dos parlamentares sobre a pauta de reivindicações da categoria, principalmente para cobrar o envio à ALE do projeto de lei para aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS). A pauta inclui, ainda, auxílio transporte, gratificação de risco de vida – o equivalente a 30% do salário -, e aumento do piso salarial para R$ 7.500 (60% do salário de delegado).

Nesta quarta-feira (26), os policiais civis se reúnem pela manhã, em frente à Praça Marcílio Dias, para realizar uma panfletagem para a população e um café da manhã da categoria. No próximo dia 27, a categoria realiza um café da manhã na Praça dos Martírios e se reúne para entregar as viaturas da região do Sertão. Dia 28 haverá uma reunião com o comando da operação padrão pela manhã e, à tarde, uma assembleia geral para definir o indicativo de greve.

OPERAÇÃO PADRÃO
Com a operação padrão, os policiais têm prestado serviços de forma limitada, restringindo-se a atividades consideradas essenciais, já que outra reivindicação diz respeito à formação dos agentes que conduzem viaturas, mesmo sem o curso específico de direção.

Ainda em consequência do impasse, os policiais civis também estão se dirigindo aos locais de crimes somente com a presença do delegado responsável, além da recusa para custódia de presos na capital e interior.

GazetaWeb

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Redação

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