Se as especulações que correm de boca em boca no meio político estiverem corretas a vaga do candidato a vice-governador será a mais disputada dentro da frente de oposição.
A essa altura,pelo que se sabe, os nomes dos candidatos a governador e a senador já estão escolhido, faltando apenas o anúncio que, promete Renan Calheiros, será feito no dia 7 de abril, em Penedo, na próxima reunião do “chapão”.
O PMDB terá preferência para indicar o candidato ao governo e o PTB o candidato ao Senado e deve ficar para o PT a indicação do vice.
Apesar disso, é bom que se diga, existe nada definido. E nem existe pressa para isso.
O presidente do PT em Alagoas, o deputado federal Paulão, está de bem com o calendário e aprova a estratégia traçada por Lessa, Collor e Calheiros. “Queremos nosso espaço, mas o momento agora é das propostas. Essa discussão fica para abril”, pondera.
Para Paulão, a unificação do discurso no chapão era necessária. “A nossa divisão só interessa ao governo. Se conseguirmos ficar unidos venceremos as eleições nas majoritárias e faremos a maioria nas eleições proporcionais”, avalia
Quanto a escolha do vice, Paulão avisa que esta será a última etapa. “O vice será escolhido a partir de uma ampla discussão dentro da oposição. Quando chegar o momento vamos decidir se participamos ou não com a indicação de nomes”, aponta.
Contrapartida
O deputado estadual Ronaldo Medeiros, do PT, até aceita que o partido participe de uma composição com o PMDB – independente de indicar ou não cargos majoritários.
Mas para isso, aviso, os petistas vão cobrar reciprocidade do PMDB nas eleições municipais de 2016.
“Lideranças petistas de várias cidades do interior reclamam que o PMDB inviabiliza o PT nas eleições municipais. O apoio precisa ser recíproco e o PMDB precisa assumir o compromisso de apoiar também o PT”, pondera.
Author Description
