Sepaz amplia equipes dos Anjos da Paz para atender mais chamados

Sepaz amplia equipes dos Anjos da Paz para atender mais chamados

O aumento no número de chamadas para o resgate de moradores de rua em situação de extremo risco, atendimento domiciliar e acolhimento fez com que a Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz) ampliasse as equipes dos Anjos da Paz.

Na noite desta quarta-feira (12), a segunda busca noturna por dependentes químicos nas ruas de Maceió colocou seis novos “anjos” em ação. O número de equipes dobrou na quinta-feira passada.

Projeto integrante do Alagoas Tem Pressa, os Anjos da Paz já são uma referência para a população. “Nossa prioridade é que cada vez mais as pessoas que precisam de ajuda possam encontrar os Anjos da Paz com mais rapidez. A consequência disso é menos violência nas ruas”, explica o secretário de Estado de Promoção da Paz, Adalberon Sá Júnior.

Com fico na interiorização das ações e em levar o atendimento aos bairros da capital, além de continuar o trabalho junto às bases de Polícia Comunitária, a ampliação das equipes de Anjos se deu através da parceria firmada entre Sepaz e o Instituto Nordestino (Inor), em janeiro deste ano.

Conhecer Anjos pessoalmente

Para esta segunda ação de busca noturna, que contou com a parceria do Comando de Policiamento da Capital (CPC), os Anjos da Paz receberam reforço dos profissionais de triagem do Centro de Acolhimento. Vinte e duas pessoas percorreram oito cenas de uso de drogas.

Trinta e cinco pessoas foram atendidas e seis decidiram se recuperar da dependência química em comunidades do Acolhe Alagoas.

Alguns já conheciam o trabalho dos Anjos e da Sepaz por ações anteriores. A carroceira Edite (nome fictício, a pedido da entrevistada) só os conhecia pela televisão. Com a chegada das equipes ao Papódromo conheceu o trabalho e encaminhou o “filho” para tratamento.

“Eu conheço esse rapaz há quatro anos e, como eu cuido dele, ele me chama de mãe. No começo ele só bebia, mas depois começou a usar cola, maconha e daí foi pior. Ele ficava pelos cantos e eu dizia que ainda ia arrumar uma internação pra ele. Aí as moças chegaram com os panfletos, falando de Anjo e eu aproveitei. Fui lá, acordei ele e disse que tinha conseguido o tratamento, que podiam levar agora. Ele disse que concordava e que ia. Graças a Deus”, disse dona Edite, enquanto o filho entrava na van para uma das comunidades do Acolhe Alagoas.

“É uma resposta muito importante para nós porque dá provas da credibilidade do projeto. Essa ação, por exemplo, leva muitas pessoas ao Centro de Acolhimento nos dias seguintes. Eles dizem mesmo que viram a equipe à noite na rua e vão até lá conversar, procurar acolhimento”, contou Luan Gama, superintendente de Políticas sobre Drogas da Sepaz. “A mensagem está sendo dada e a população está ouvindo e indo atrás”.

Agência Alagoas

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