Ambiente econômico favorável em AL atrai R$ 1,24 bilhões do BNB

Ambiente econômico favorável em AL atrai R$ 1,24 bilhões do BNB

A capacidade em atrair investimentos é um bom indicador para definir o momento que a economia alagoana atravessa. Uma vez aplicados, eles são responsáveis pelo desenvolvimento de ações significativas em diversas áreas do Estado. Em 2013, só através do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Alagoas recebeu R$ 1,24 bilhões em recursos, 14% a mais que em 2012. Esse montante financiou a implantação de novas indústrias, gerou crédito emergencial para agricultores e capital de giro para o comércio.

Os investimentos empregados pelo banco no setor industrial cresceram 123% em relação a 2012. Os R$ 336 milhões aplicados no setor em 2013 são explicados pelo superintendente do BNB, César de Santana, pelo fluxo contínuo de prospecções mantido pelo governo. O segmento cerâmico e a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) encabeçam o ranking.

Indústrias como a Portobello, Corr Plastik e Krona Tubos e Conexões são algumas das integrantes dessas cadeias no Estado. De acordo com o superintendente, esses empreendimentos fazem parte de uma rede germinadora, que abrem portas para a vinda de mais indústrias. “Esse governo tem sido um balizador na atração de indústrias, e formamos uma parceria exitosa nesse sentido. O aporte financeiro é um fator muito importante para fidelizar o empresariado”, explica.

Essa política de atração estabelecida pelo governo desde 2007 elevou o setor industrial a um posto de destaque, de acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), André Paffer. “Quando esse governo passou a lidar com prioridade uma relação mais firme com o empresariado, o nosso cenário começou a mudar. Hoje encontramos um setor fortalecido, que gera cada vez mais resultados”, pontua.

As linhas de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) domaram uma grande parcela dos recursos do BNB. Os R$ 642,9 milhões, 25% a mais que em 2012, fomentaram principalmente o setor rural, através da articulação do governo do estado.

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com crescimento de 31% de investimento, e o Agroamigo, com 25%, foram dois facilitadores do meio rural dentro do FNE. Juntos eles contribuíram para a recuperação de integrantes do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), por exemplo. O micro e pequeno empresário e o Turismo, com o financiamento de hotéis, também receberam aportes do fundo.

“A linha de crédito emergencial criada para sanar os problemas da estiagem possibilitou o resgate de muitos agricultores familiares, através da liberação de crédito para a compra de ração, construção de instalações para armazenamento de alimentos, entre outros investimentos”, explica César Santana.

Apesar do decréscimo de 5% dos investimentos em comércio e serviços, em relação ao ano anterior, o superintendente explica que a aplicação nesse segmento ainda é grande. Obteve R$ 686 milhões em 2013, e isso deve aumentar em 2014. “Como a vinda de grandes complexos de compras aconteceu em 2012, parte dos investimentos de 2013 gerou capital de giro e formação de estoque para o setor. Esse ano esse ciclo deve se reestabelecer e crescer”, revela.

A meta do banco no ano passado excedeu o planejado em R$ 40 milhões. Para este ano, espera-se que esses investimentos cresçam 10%, alcançando R$ 1,4 bilhão.

O superintendente atribui essa boa perspectiva ao ambiente favorável em que a economia alagoana se encontra. “O momento é de efervescência, e esse incremento deve acompanhar todas as boas interlocuções que conseguimos junto ao governo”, disse.

Agência Alagoas

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