Renan está ‘dividido’ entre chapão e Teotonio Vilela Filho

Renan está ‘dividido’ entre chapão e Teotonio Vilela Filho

O blogueiro Ricardo Mota fez na TV uma analogia entre o suicídio de Getúlio e a desistência de Téo Vilela de disputar a eleição deste ano. Metaforicamente, teria o governador dado um tiro em sua carreira política, mas assim como o ex-presidente ele também conseguiu mudar o rumo da política.

Ainda é cedo para conclusões. Mas de fato Vilela passou a ser tratado como “a noiva mais cortejada da política alagoana”. Caneta na mão, com muita tinta, Téo seduz não só políticos do seu grupo, mas também “adversários”.

É o caso, agora, da retomada do “namoro” com ninguém menos do que Renan Calheiros. Depois de assinar um documento em janeiro declarando oposição ao governo do estado, o presidente do Senado dá sinais públicos de nova reaproximação com os atuais mandatários do Palácio dos Palmares.

E não falo apenas das conversas com José Thomaz Nonô.

Na sexta-feira, 31, Vilela participou de homenagem a Renan, na Barra de São Miguel. Ontem o governador esteve no Senado, acompanhando negociações para a votação do novo indexador da dívida dos estados.

Os dois, claro, trataram basicamente de dívida no encontro em Brasília. Mas como eles têm se encontrado cada vez mais e conversado cada vez mais, não faltará oportunidade para definir ou não uma reaproximação.

Téo Vilela não é candidato a nada, nem Renan – muito provavelmente. Assim, os dois tendem a manter esse jogo até mesmo durante a eleição, podendo optar (pelo desenho que já começou a ser feito) por múltiplas chapas, apostando no segundo turno.

União ou racha?  Por enquanto só dúvidas.

Téo e as dívidas

O governador registrou, na noite desta terça-feira, a reunião no Senado, para tratar da renegociação das dívidas.

“Hoje(ontem), eu e colegas governadores de estados penalizados pelos altíssimos juros pagos à União, estivemos com o presidente do Senado da República, Renan Calheiros. Ele nos assegurou colocar em votação, amanhã (hoje), a lei que corrige em parte esta injustiça. Esta situação sangra os cofres públicos de Alagoas, mensalmente, em R$ 50 milhões. São recursos que poderiam estar sendo usados em mais investimentos para a educação, saúde, segurança, infraestrutura”.

 

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Redação

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