Representante do IMA presta esclarecimentos no Cepram

Representante do IMA presta esclarecimentos no Cepram

Hoje (04) pela manhã o diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto, prestou esclarecimentos aos membros do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram). Ele explicou como foi o acidente com um caminhão que tombou e derramou cerca de 30 mil litros de óleo diesel em mais de um hectare da várzea do rio Santo Antônio, entre os municípios de Barra de Santo Antônio e São Luis do Quitunde, e quais são as medidas utilizadas para minimizar os impactos.

Ele atendeu a uma solicitação do presidente do Cepram, o vice-governador José Thomáz Nonô, para explicar detalhes do acidente. “Está sendo retirada a maior quantidade possível de óleo, mas ainda há o risco de contaminação do rio por causa das características do local. A nossa maior preocupação é não deixar que o combustível alcance o leito do rio, por isso corremos contra o tempo porque se chover o risco aumenta muito”, comentou o diretor-presidente.

Entretanto, ele explicou que o trabalho deverá demorar semanas. “Estamos aguardando o relatório preliminar detalhando o problema e o plano para remediação”, disse.

O acidente aconteceu na quarta-feira passada (29), quando o motorista perdeu o controle do caminhão e tombou em uma ribanceira, localizada próxima à ponte da Flamenguinha. Ele transportava 45 mil litros de óleo diesel. Havia dois tanques, um transbordou no momento do acidente e o outro vazou após ser arrombado pela população que saqueou parte da carga. No mesmo dia, a transportadora foi notificada pelo órgão, acionou o seguro e a empresa contratada para fazer a remoção do produto e a recuperação da área.

A várzea é uma Área de Preservação Permanente (APP) e isso aumenta a preocupação dos técnicos do IMA.  A equipe está mobilizada para acompanhar os trabalhos de remoção do óleo e evitar a contaminação das áreas alagadas com maior ligação com o rio. A equipe de laboratório monitora a área impactada desde o dia seguinte ao acidente, inclusive com a coleta de amostras das cisternas de onde os moradores do entorno retiram a água para o consumo doméstico.

Assessoria

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Redação

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