Desde que decidiu ficar no governo até o final do mandato, ele se tornou na “noiva mais desejada” da política alagoana.
Agora todos querem saber quem Teotonio Vilela Filho vai apoiar para a sua sucessão.
A decisão demora. Quem quiser saber quem será o escolhido para receber o apoio do governador na sua sucessão vai ter de esperar ate´para abril ou maio, pelo menos.
Mais uma vez Téo Vilela parece contar com o tempo a seu favor. Tanto que passou a estimular o debate interno dentro do seu partido em torno da escolha do candidato a governador.
“Quanto mais nomes melhor. Ruim seria se o grupo não tivesse alternativas”, diz ao avaliar o desejo de Marcos Fireman e Luiz Otávio Gomes de disputarem o governo.
Além dos nomes dos tucanos, Téo Vilela tem ainda a possiblidade de escolher Alexandre Toledo (PSB), Benedito de Lira (PP) ou Thomaz Nonô (DEM) que já se lançaram para o governo.
Minha aposta: a base do governo terá no mínimo dois candidatos. Isso porque, na avaliação de Vilela e seus marqueteiros, as chances de um segundo turno aumentam com dois, enquanto com um é provável definir logo no primeiro turno.
Estratégias diferentes
Enquanto Marcos Fireman se declara pré-candidato ao governo e já teria até montado um escritório de campanha num conhecido centro empresarial da Jatiúca, Luiz Otávio Gomes continua desconversando.
Encontrei o ainda secretário a Feira dos Municípios e quis saber se ele estava lá em campanha para governador. “Deixe de malícia. Todos os anos eu participo da feira. Agora não seria diferente”.
Apesar de continuar dizendo que não é candidato, Luiz Otávio visitou todos os estandes e teve muitas conversas de pé de orelha no evento – incluindo o presidente do PSDB, Pedro Vilela.