O agora ex-secretário de Infraestrura do Estado, considerado um dos mais influentes assessores do governo, deu demonstração de influência política junto ao governador.
Mesmo depois de anunciar que vai se afastar da Seinfra para colocar o nome à disposição do PSDB para disputar o governo, MF passou a última semana assinando ordens de serviço e visitando várias cidades do interior acompanhado de Teotonio Vilela Filho.
Firema deixa a Seinfra oficialmente nesta terça-feira, às 10h30, no Palácio dos Palmares, mas vai manter influência no órgão. Toda a equipe que ele nomeou vai continuar.
No balanço da despedida, MF vai falar da construção ou reconstrução de mais de 600 km de rodovias e de obras como a adutora do agreste e o canal do sertão. Ele deixa mais de R$ 2 bilhões em obras a serem executados ainda este ano.
Com a saída da Seinfra, MF terá mais tempo para trabalhar uma tese que vem ganhando força: a candidatura majoritária do PSDB.
Pré-candidato a governador, Fireman precisa primeiro unir o partido em torno de uma estratégia. E parece ter conseguido. Rogério Teófilo e Luiz Otávio Gomes, que também estão deixando o governo “colocar o nome à disposição do partido”, querem ver um tucano na majoritária.
No estilo de “quem cala consente”, Téo Vilela não diz nada. O governador parece querer mais opções para decidir. Hoje já são três postulantes de sua base lançados ao governo: Benedito de Lira, Alexandre Toledo e Thomaz Nonô.
Quem vai
O governador já nomeou Marcos Vital, que era diretor do DER até ontem, para Seinfra. A presidência do DER será assumida por Genes Darles Luna Pereira, que era chefe de Gabinete do Órgão. Exceto na SEDS, onde foram feitas mudanças mais profundas, a fórmula de premiar a “prata da casa” já foi usada no Detran e será repetida nas mudanças da Seplande e da Articulação Política.
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