Lembrado para o Senado, o deputado federal Givaldo Carimbão está com o nome em alta, mas avisa desde já que vai disputar mesmo a reeleição pelo PROS.
“Na minha avaliação quem deve ser candidato ao Senado, em função da questão política, é o Nonô”, diz em referência ao vice-governador.
O maior problema que Carimbão enfrenta para permanecer na Câmara Federal é a formação de uma chapa capaz de superar o coeficiente eleitoral, que nestas eleições deve ficar na casa dos 200 mil votos em Alagoas.
O problema aliás é de praticamente todos os partidos, que sozinhos – a exceção de PSDB e PMDB – não teriam condições de eleger o primeiro deputado.
Por isso o otimismo de Carimbão aumentou muito depois que Téo Vilela decidiu ficar no governo até o final do mandato. “O governador vai ter plenas condições de formar uma chapa muito forte para deputado federal capaz de eleger de quatro a cinco das nove vagas”, avalia.
Bom na calculadora eleitoral, Carimbão aposta numa coligação para federal que engaje partidos como PSDB, PP, PR, PROS, SDD, PSD, PPS e PSB.
Com os nomes que estarão na disputa – ele cita, entre outros, Arthur Lyra, Pedro Vilela, Rogério Teófilo, JHC, Dário César, Jarbinhas, João Lyra, Régis Cavalcante, Maurício Quintella e Renatinho, além do próprio nome – Carimbão acredita que dá para fazer de 750 mil a 800 mil votos.
“Dá para eleger quatro e brigar pela quinta vaga”, aponta. Anotou? Anote. Depois vamos conferir.
No ministério
O PROS começa a próxima semana articulando em Brasília a indicação de um ministro, avisa Carimbão, que também é líder do partido na Câmara Federal. “As lideranças do partido estão se mobilizando para ocupar um espaço no governo da presidente Dilma Rousseff, do qual fazemos parte desde o momento em que o PROS foi criado”, adianta.