Mandioca se desvaloriza com elevação da oferta

Mandioca se desvaloriza com elevação da oferta

Neste início de ano, parte dos produtores tem mostrado maior interesse pela colheita de mandioca para fazer caixa ou para a liberação de áreas para outras atividades agrícolas, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Além disso, o solo mais úmido nos últimos dias facilitou os trabalhos de campo. Por outro lado, a maior parte das empresas não retomou as atividades de processamento de mandioca após o recesso de final de ano, passando, então, a haver excedente de matéria-prima, o que pressionou as cotações na última semana. 

Entre 6 e 10 de janeiro, o valor médio a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 547,77 (R$ 0,9527 por grama de amido na balança hidrostática de 5 quilos), baixa de 1,3% frente à média anterior e de 1,7% em quatro semanas.

Mesmo com elevação da oferta, agentes do setor consultados pelo Cepea têm indicado certa indefinição no mercado. Parte deles aponta que a disponibilidade de raiz deve se manter elevada neste primeiro trimestre, com quedas mais intensas nos preços. Outros, por sua vez, acreditam em menor oferta no período de safra, pois nos últimos meses intensificou-se a colheita de mandioca nova. Além disso, mais capitalizados, produtores poderão se retrair caso o movimento de baixas se intensifique.

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Redação

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