O Instituto do Meio Ambiente (IMA) deu início nessa semana a uma série de ações para coibir a contaminação por esgoto nas praias urbanas de Maceió. A motivação para tanto se deu com o monitoramento da balneabilidade das praias, principalmente no período de diminuição das chuvas. Afora um levantamento feito nas galerias de águas pluviais e que demonstraram desconformidade com o que determina a resolução 274/2000 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
O relatório de balneabilidade das praias é um documento disponibilizado no site do IMA toda semana, geralmente às sextas-feiras, e pode ser acessado por qualquer pessoa. O estudo feito sobre os relatórios, e que deram origem ao levantamento específico, foi realizado durante um período de pelo menos cinco semanas, de modo que nada tem a ver com a informação de que teria sido motivada por uma foto postada por um ator em redes sociais.
A evidência são os Ofícios Circulares datados do dia 30 de dezembro de 2013 e recebidos pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanização (Seminfra), no dia 02 de Janeiro de 2014, baseados no parecer técnico do dia 27 de dezembro de 2013 que fora motivado pelos relatórios de balneabilidade das cinco semanas anteriores. Além da reunião que foi realizada no dia 07 de janeiro, com a presença de cerca de 15 pessoas representantes dos dois órgãos.
O IMA acionou os dois órgãos, após constatada a gravidade da situação, para identificar o problema e encontrar soluções. A ação não tem prazo para terminar. A atitude tomada pelo Instituto é uma alternativa à aplicação de multas que, em determinadas vezes, não resolvem o problema.
Assessoria
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