Caminhões de sucção iniciaram na quarta-feira (8) o trabalho de retirada da água represada na praia de Jatiúca, próximo ao Posto Sete. A ação é uma parceria entre a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), visand atender a demanda do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de cortar qualquer emissão de efluentes nocivos ao meio ambiente às praias urbanas de Maceió.
O Instituto resolveu cobrar um posicionamento dos órgãos após verificar que as condições de balneabilidade das praias não melhoraram com a diminuição das chuvas na capital. Após uma pesquisa, os técnicos constataram que as galerias de águas pluviais estavam vertendo líquidos fora dos padrões determinados pela resolução 274/2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Na última terça-feira (7) os três órgãos estiveram reunidos para tentar identificar o motivo do problema e encontrar uma solução. As primeiras ações práticas foram iniciadas nesta quarta com a retirada da água empossada na areia da praia da Jatiúca, próximo ao Posto Sete.
A água represada também era acrescida pela drenagem irregular de água de rebaixamento feita por um prédio em construção, no bairro da Mangabeiras, além da identificação de diversas ligações de esgoto feitas em redes coletoras inacabadas, que transbordam e atingem as galerias de água de chuva.
Segundo o diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto, o órgão continuará atuando para que o problema seja resolvido. “Daremos continuidade à ação conjunta. Sabemos que há um trabalho a ser finalizado entre as estações das praças 13 de Maio e Lyons. Também sabemos que há reparos necessários a ser feitos na rede. Mas não podemos permitir que o esgoto chegue à praia Colocar caminhão para retirar, religar as bombas que não estão funcionando, identificar as drenagens irregulares nas galerias de águas pluviais, não importa”, disse.
Agência Alagoas
Author Description
