Pecuaristas voltam a ter remuneração acima dos custos

Pecuaristas voltam a ter remuneração acima dos custos

Depois de dois anos em baixa, os pecuaristas voltaram e ter remuneração acima dos custos de produção em 2013. De janeiro a setembro, os preços da arroba do boi gordo subiram, em média, 11% em relação ao mesmo período de 2012. Já o Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui as despesas do dia a dia da atividade, e Custo Operacional Total (COT), que contempla os gastos do COE e a reposição de patrimônio, tiveram altas de 8,42% e 7,93%, respectivamente.

As informações são do boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Segundo o levantamento, além da menor oferta de gado a pasto, por conta da entressafra, houve, também, queda no volume de animais confinados para abate.

“O atraso das chuvas alterou o calendário de engorda, fazendo com que muitos pecuaristas optassem por não confinar. Isso prejudicou o ritmo de abate nos frigoríficos”, diz o estudo. A publicação destaca, ainda, o comportamento dos preços da arroba no terceiro trimestre, que tiveram elevação de 7,92%, também cima do COE e do COT, cujas variações foram de 3,71% e 2,72%, respectivamente.

Diante da menor oferta de animais, o preço do bezerro foi o item de maior peso nos custos de produção, com alta de 39,4%, seguido de mão de obra (14,13%) e suplementação mineral (11,42%).

Assessoria

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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