Judson: boicote “afunda” ainda mais a Assembleia Legislativa

A queda de braços entre o grupo da antiga mesa diretora e deputados que defendem a eleição de uma nova direção para a Assembleia Legislativa está empurrando ainda mais a “casa” para o buraco.

“Não dá mais para continuar aceitando esse boicote que paralisa a Assembleia e prejudica o poder”, reage o deputado estadual Judson Cabral, PT.

Para Judson a melhor forma de acabar com o boicote é redefinir o quorum para a eleição da nova mesa diretora: o quorum de 14 deputados não reflete o universo dos que estão votando. Se continuar assim os seis (deputados) que se juntarem vão continuar boicotando indefinidamente a eleição e a Casa não pode ficar parada”.

De acordo com Judson, a expectativa para resolver a questão é uma consulta que ficou de ser feita à Justiça pela presidente interina da Assembléia Legislativa, Flávia Cavalcante.

“Nosso entendimento é que o quorum deve ser de dez deputados, uma vez que apenas 19 podem votar. Se a Justiça for favorável, dez deputados resolvem a questão e acaba com o boicote”, avalia.

Nova eleição

A nova eleição para a presidência da ALE foi convocada para a próxima terça-feira, 26. Até lá os deputados continuam sem participar de sessões ordinárias.

Judson Cabral vai manter a candidatura a presidente “como forma de participar e se colocar à disposição do Poder para contribuir. Como parlamentar estou livre para tomar decisões sem constrangimento, para tomar as medidas necessárias para que a ALE possa avançar”, enfatiza.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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