O prefeito de Maceió está convencido de que a greve dos servidores municipais, decretada nesta quinta-feira, 18, tem motivação “estranha” e já orientou sua assessoria a tomar as “medidas cabíveis”.
A prefeitura vai questionar a legalidade da greve na Justiça, avisa Rui Palmeira: “a paralisação foi precipitada. Nós apresentamos uma proposta e os representantes dos servidores nem sequer apresentaram uma contraproposta antes de deflagrar a greve. É possível que exista alguma motivação política por trás do movimento”, pondera.
De acordo com o prefeito, o índice de reajuste oferecido pela prefeitura, de 2,21% representa o crescimento da receita do município em 2015: “temos uma mesa de negociação permanente e esperamos que os servidores voltem para o diálogo”, aponta o prefeito.
Rui Palmeira também promete cobrar, enquanto durar o movimento, a manutenção dos serviços essenciais.
O ano eleitoral e a crise financeira, que afetam o setor público, são ingredientes que aumentam de um lado a capacidade de mobilização dos servidores e do outro, a pressão política da greve, que poderá ter ou não repercurssão eleitoral,
Servidores pedem 14%
O Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Maceió (Sindspref), pediu um reajuste salarial de 14%. “Não podemos concordar com a proposta da prefeitura (2,21%), que está muito abaixo dos 14% pleiteados pelos servidores”, disse Sidney Lopes, presidente do sindicato, à imprensa.
EJ