A campanha de vacinação contra a Influenza continua nas unidades de saúde da capital até que Maceió consiga atingir a meta de imunizar 80% do público alvo, pouco mais de 160 mil pessoas. Até esta quinta-feira (11), o município já havia atingido 77,14% desse total.
Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Eunice Raquel Amorim, a população de trabalhadores de saúde, idosos e puérperas, preconizados pela campanha já foram imunizados, porém número de crianças e gestantes ainda não atingiu a meta. “Queremos fazer esse chamamento para aqueles que ainda não se vacinaram, principalmente crianças e gestantes para que garantam sua imunização, pois é importante que eles se protejam contra a doença que traz uma série de complicações, internação e mortes decorrentes das infecções causadas pelo vírus”, explicou.
A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015 protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra influenza é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
O Brasil é um dos poucos países a oferecer, desde 1999, a vacina gratuitamente, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O MS recomenda ainda que, em qualquer suspeita, o paciente procure imediatamente orientação médica.
A vacina
De maneira geral, a vacina é bem tolerada, mas alguns eventos adversos pós vacinação podem ocorrer como reações no local da injeção (sensibilidade, vermelhidão e inchaço) e reações generalizadas, como febre, mal estar e mialgia.
A vacina é contraindiciada para pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como qualquer componente da vacina. Os usuários que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores também não devem tomar a vacina.
Ascom SMS
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