Após o parecer do Ministério Público do Trabalho (MPT), divulgado nesta terça-feira (02), a Organização Arnon de Mello, Sistema Opinião de Comunicação e Pajuçara Sistema de Comunicação, emitiram uma nota com informações falsas sobre a greve dos jornalistas alagoanos. A resposta da classe às inverdades propagadas na TV e internet resultou em mais uma hashtag com destaque nacional no twitter.
Ontem (02), as 3 maiores empresas de comunicação em Alagoas gerou indignação dos jornalistas que compõe a greve contra a redução salarial deflagrada na terça-feira (25/06). O furor se deu após a disseminação de fake news em relação ao andamento das negociações com o sindicato.
A nota publicada pelas empresas, foi divulgada após o MPT declarar apoio à luta dos comunicadores através de um documento apresentado no dissídio coletivo, que será julgado nesta quarta-feira, (3) pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Hoje (3), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal), manifestou um esclarecimento oficial desmentindo às inverdades propagadas. “Na nota divulgada, as empresas manipulam as informações para distorcer a verdade. Ao longo de todas as tratativas, a proposta das empresas foi uma só: redução de 40% do piso salarial para os novos contratados, dando aos atuais empregados uma estabilidade de piso por apenas 1 ano”, diz o sindicato.
Ainda nesta manhã (3), os jornalistas e estudantes começaram uma concentração em frente ao TRT para acompanhar o julgamento do dissídio. Eles que vestiram preto em alusão ao luto na maioria dos 9 dias de manifestações, hoje, a cor escolhida foi branco. Junto aos protestos, houveram também diariamente campanhas na internet que obtiveram êxito.
Instigados para manter os direitos conquistados, e mostrando o apoio popular, mais uma vez a greve dos jornalistas alcançou o 1° lugar dos assuntos mais comentados do twitter, dessa vez com hashtag #LuteComoUmJornalista.
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Por Franklin Lessa
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