A Campo do Gado, que há dois anos se instalou em Alagoas, continua operando no Estado. A indústria, que fica localizada no município de Arapiraca, gera emprego e renda para a população, além de movimentar a economia local.
Para o empresário Gustavo Machado, que trouxe a expertise de reciclar produtos de origem animal da Bahia, Alagoas pode se tornar um polo de atuação regional com a indústria. “Nossa proposta é continuar atuando no estado. Sabemos da importância que uma fábrica dessas tem para os alagoanos, na geração de emprego e renda. E, principalmente, por reutilizar materiais que poderia acabar sendo descartado de forma irregular”, afirma Machado.
A unidade atua com a fabricação de sebo, que é usado para a fabricação de biodiesel ou comercializado com indústrias de detergente e de sabão, além da farinha de carne e osso que é utilizada na ração animal e comercializada com granjas de aves, criatórios de suínos e indústria pet.
A matéria-prima tem origem no abate de animais e consegue absorver a demanda local, como o frigorífico FrigoVale, açougues e estabelecimentos que atuam na comercialização de carne. “Nossa expectativa é ampliar a atuação, gerando uma movimentação maior na economia alagoana e atendendo todo o estado. Por isso, vamos continuar investindo na nossa atuação no mercado local”, acredita Machado.
Nesta sexta-feira (10), a Justiça concedeu a anulação da interdição da fábrica, por entender que a indústria tem atuado na geração da renda na região agreste do estado, além de realizar um serviço de contribuição para o saneamento do meio ambiente com a redução de riscos sanitários no processamento de dos resíduos dos subprodutos não consumíveis, a exemplo de osso e sangue.
____
Assessoria/Redação
Author Description
