O governo de Jair Bolsonaro deve começar as mudanças nos cargos federais nos Estados a partir da próxima semana.
No campo político, o processo será coordenado ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Terão maior peso nas indicações parlamentares com liderança no Congresso Nacional ou mais próximos do governo.
Em Alagoas, as indicações devem ser “dominadas” pelos deputados federais Marx Beltrão (PSD), que é vice-líder do governo, Arthur Lyra (PP), líder de bancada e Isnaldo Bulhões (MDB), que é integrante da Mesa Diretora e coordenador da bancada do partido no Nordeste.
Os deputados Severino Pessoa (PRB), Sérgio Toledo (PR) e Nivaldo Albuquerque (PTB) devem fazer indicações via bancada.
De fora devem ficar – até pela posição pessoal e de seus partidos – em relação ao governo Paulão (PT), JHC (PSB) e Tereza Nelma (PSDB).
Entre os cargos federais mais disputados por aqui estão Codevasf, Conab, Incra, Funasa, Porto, DNIT, Correios e CBTU, além das delegacias de ministérios.
São cerca de 50 cargos federais de direção (comissionados) em Alagoas. Muitos deles, no entanto, são “técnicos”, a exemplo da Caixa, BB, Receita Federal, Polícia Federal etc. A remuneração varia de R$ 3 mil a R$ 30 mil.
O governo de Bolsonaro chegou a pensar em adotar regras diferentes para as indicações, a partir de uma “seleção” para os indicados.
Tudo indica, no entanto, que os cargos políticos serão indicados “livremente” pelos parlamentares federais. A conferir.
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