Tapiocaria e fábrica de farinhas especiais serão instaladas em AL

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/11/21e60123a3a0df92f391f66b1e51903a.jpegTapiocaria e fábrica de farinhas especiais serão instaladas em AL

A cadeia produtiva da mandioca ganha um reforço importante em Alagoas. Na próxima quinta-feira, 22, será anunciada, no Clube Recreativo da Usina Seresta, às 15h, a chegada do grupo empresarial AMAFIL, cujo parque fabril (Tapiocaria e fábrica de farinhas especiais) será instalado as margens da AL 101, onde funcionará o polo industrial do município de Teotônio Vilela, Governador Eduardo Campos.

Na oportunidade, plantadores e produtores rurais interessados em investir na lavoura participarão de uma reunião com diretores da AMAFIL e dirigentes municipais, além de também terem a oportunidade de assistir a uma palestra o plantio, manuseio, variedades, mecanização, uso de defensivos e o processo de comercialização da mandioca.

“A gente acredita muito neste projeto. A AMAFIL é uma das primeiras empresas que se instalará neste polo e será primeira dentre muitas outras que virão para o município de Teotônio Vilela. Temos um grande potencial por sermos um ‘porto seco’, estando às margens da AL 101 e a 140 km de Aracaju e 100 km de Maceió”, afirmou o prefeito João José Pereira Filho, o Joãozinho Pereira.

Segundo ele, a área do polo industrial conta com 200 hectares que estão em processo final de desmembramento para que possam ser realizados os processos de doações. “Hoje, no município de Teotônio Vilela, no que se refere à cultura da mandioca, temos uma área superior a seis mil hectares plantada e a fábrica da AMAFIL vai precisar de 300 toneladas/dia para que possa moer os doze meses do ano”, esclareceu.

O prefeito informou ainda que vem percorrendo os municípios da região com o propósito de incentivar os produtores de mandioca locais a também participarem do projeto de incentivo e fomento da cultura no agreste alagoano.

“Queremos reunir os produtores de Arapiraca, Feira Grande, São Sebastião, Limoeiro, Lagoa da Canoa, Coité do Noia e Taquarana. Todos poderão fornecer a matéria prima para que a empresa possa pagar um preço justo. Afinal, o valor que está sendo comercializado hoje é muito ruim. Para que a fábrica possa estar bem, o produtor também tem que estar no mesmo patamar. Isso vai movimentar a economia e fazer o dinheiro circular, fazendo com que o agricultor possa investir, gerando mais de três mil empregos indiretos”, destacou o chefe do Executivo municipal, afirmando que o projeto recebeu o apoio do governador Renan Filho e do secretário de Desenvolvimento Econômico de Alagoas, Rafael Brito.

De acordo com ele, a exemplo do processo de mecanização da cana-de-açúcar, a cultura da mandioca conta com máquinas que executam também o plantio e a colheita do produto. “A gente ainda não encontra estas máquinas na nossa região. Mas, estive no Paraná onde a mecanização na lavoura da mandioca já é uma realidade. É um dado importante para os nossos agricultores de médio e grande porte possam ter conhecimento e acesso a esta inovação tecnológica para que possamos produzir mandioca para abastecer a AMAFIL. A unidade chegará não apenas com a indústria, mas também com um centro de distribuição”, salientou.

Segundo Pereira, a empresa irá receber produtos que não serão industrializados ainda em Teotonio Vilela, mas que serão enviados para passar por este processo no Estado do Paraná. “Nossa expectativa é que, com o fortalecimento da empresa no Estado, ela trará no futuro as fábricas de fecularia e de amido. A planta é para uma empresa de grande porte. Mas, neste primeiro momento, será feita uma tapiocaria e a fábrica de farinhas especiais”, afirmou o prefeito, lembrando que, atualmente, toda a produção de Alagoas é escoada para Sergipe e Pernambuco.

“O nosso Estado precisava de uma fábrica deste porte há muito tempo e tenho a certeza de que ela chegará em boa hora. O setor de cana não é para acabar em detrimento a cultura da mandioca. As duas cadeias produtivas podem conviver muito bem. A diversificação de lavouras é de fundamental importância para o nosso Estado. Estamos de braços abertos para também receber demais produtores rurais que cultivam o maracujá, abacaxi e até o açaí que começa a ser plantado em Alagoas de forma comercial e cujo consumo cresce cerca de 25% ao ano em todo o Brasil”, ressaltou.


Bccom Assessoria

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