Falta de milho em Alagoas preocupa presidente da Faeal

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/11/almeidaee.jpghttp://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/11/almeidaee.jpgFalta de milho em Alagoas preocupa presidente da Faeal

Apesar de o Ministério da Agricultura ter liberado, por meio de portaria, a liberação de 100 mil toneladas do estoque de milho para vender na Região Nordeste, o grão ainda não chegou a Alagoas, penalizando os produtores rurais do Estado.

De acordo com Álvaro Almeida, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (Faeal), além da falta, o valor do saco do grão subiu de R$ 33 para R$ 46,80 superando o valor praticado no mercado.

“Já era com dificuldade para o pequeno e médio produtor conseguia adquirir o milho a R$ 33, mas era feito esforço principalmente neste momento que estamos atravessando que pode resultar em mais uma grande seca”, declarou.

Para o dirigente do setor agropecuário alagoano, os produtores do sertão e do semiárido do Estado estão sendo ainda mais penalizados com a falta do grão disponível para a venda pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“A situação agora pede um comprometimento maior da nossa bancada federal, deputados e senadores, no sentido de unir forças para que esta situação possa ser amenizada, fazendo com que os produtores rurais de Alagoas, no menor espaço de tempo, possam ter a disponibilidade deste grão”, afirmou Almeida.

Segundo o presidente da Faeal, além do milho, o produtor rural também precisa de apoio para enfrentar as adversidades provadas pelo clima. “Estivemos no sertão do Estado e pudemos conhecer as barragens subterrâneas que são construídas com custos que podem chegar, no máximo, a R$ 20 mil. Então, podemos lutar por uma parceria com o Sebrae, Governo do Estado com a participação do Senar, para que possamos minimizar estas dificuldades que afligem o produtor rural. Temos que fazer alguma coisa. Afinal, de braços cruzados, não podemos continuar”, finalizou.

Bccom Comunicação

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