Maior força política do estado até 2014, o PSDB está desidratando rapidamente. Nas eleições de 2016 o partido fez 17 prefeitos. Deste só restam 9. E é provável que até a próxima semanas outros dois prefeitos deixem o “ninho” tucano. Os prefeitos de Traipu, Eduardo Tavares, e de Messias, Jarbinhas Omena, devem deixar os cargos para disputar mandato de deputado federal pelo PRTB.
Não é só.
O PSB está prestes a perder seu único deputado federal em Alagoas, Pedro Vilela, e pelo menos um deputado estadual. Há uma semana Gilvan Barros Filho estava dividido, com 50% de chances para sair ou ficar. “Hoje diria que tenho 90% de chances de sair para outro partido”, aponta o parlamentar.
Gilvan Barros Filho avalia que o PSDB dá “sinais de enfraquecimento em Alagoas”, especialmente com o afastamento de Téo Vilela da direção do partido: “tanto eu quanto meu pai (o ex-deputado estadual Gilvan Barros, que deve disputar mandato de deputado federal este ano) tínhamos uma relação mais próxima com o ex-governador Teotonio Vilela Filho. Como ele está afastado da direção do partido, nos sentimos liberados para qualquer decisão”, explica.
O deputado estadual não esconde que deve apoiar a reeleição do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros: “temos uma boa relação e devemos marchar juntos”, adianta. A decisão será anunciada nos próximos dias – antes de 7 de abril, com certeza.
Para onde vão os Gilvans? O MDB, avisa o deputado, é uma forte possibilidade. “Ainda estamos conversando, porque além de minha campanha estamos conversando sobre a candidatura de meu pai para deputado federal, mas o MDB, embora existam outras alternativas, é uma opção”, aponta.
Se confirmada a saída de Gilvan Barros, a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, que era de 4 deputados em 2015 (o primeiro a sair foi Bruno Toledo, que se filiou ao PROS em 2016) será reduzida para apenas dois: Val Gaia e Rodrigo Cunha.
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