O PSDB está à procura de um candidato a governador para chamar de seu. Mas agora, nada garante que os tucanos mantenham a frente política que estava formada em torno do nome do prefeito de Maceió.
Com Rui Palmeira fora da disputa, aliados de primeira hora se sentem a vontade para conversar com outras frentes. Na manhã da última terça-feira, 13, Rui Palmeira ligou para alguns aliados para deixá-los “a vontade”.
O ministro Maurício Quintella, presidente do PR em Alagoas, foi um dos primeiros a ser comunicado oficialmente da desistência de Rui Palmeira, na segunda-feira, 12.
E o ministro, como era de se esperar, deu apoio ao prefeito: “Respeito plenamente esta decisão. Não foi uma escolha fácil. Tenho que compreender. Eu fico à vontade para fazer novas composições, mas continuo aliado do prefeito Rui Palmeira. Vou ajudá-lo, como já venho ajudando. Ele terá todo meu apoio”, disse.
Para Maurício Quintella, ao antecipar a sua decisão (“ele tinha até 7 de abril para dizer se iria ou não concorrer ao governo”), Rui Palmeira deu uma margem maior para que seus aliados decidam o que vão fazer de agora por diante: “o grupo pode trabalhar um novo nome ao governo ou buscar a composição com outros partidos. Nós do PR apoiaríamos o Rui para o governo ou para o Senado. Agora vamos reavaliar o quadro e conversar bastante com todas as forças políticas para definir um novo posicionamento”, aponta.
Quintella, ao que se sabe, avançou nas conversas que já vinha estabelecendo com o grupo do governador Renan Filho.
O PR, ao que tudo indica, deve disputar as eleições deste ano na coligação de Renan Filho, com direito a indicar um candidato ao Senado, além de apresentar candidatos a deputado federal e deputado estadual.
Sobre essas conversas, o ministro tem evitado falar. Mas tanto os aliados dele quanto do governador Renan Filho confirmam que os dois já teriam “batido o martelo”. Será? A resposta virá, certamente, em menos tempo do que se imagina.
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Edivaldo Junior
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