Referência no NE, Fazenda Mangabeira investe e impulsiona pecuária de corte

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Destaque e referência em todo o Nordeste, a Fazenda Mangabeira, localizada na cidade de Japaratuba, no estado de Sergipe, se tornou a grande introdutora da raça Santa Gertrudis na região. O criatório do pecuarista e diretor de marketing e eventos da Associação Brasileira de Santa Gertrudis (ABSG), Gustavo Barreto, vem realizando um trabalho de seleção e melhoramento genético no gado há quase 40 anos.

As atividades que são desenvolvidas com o plantel de Santa Gertrudis têm foco principal na qualidade dos animais, que são criados exclusivamente a campo. Mais rústicos, a criação desse gado no nordeste do país prova a facilidade em adaptação às condições climáticas da região. “Nós o criamos da mesma forma como criamos qualquer outra raça. Onde está o Nelore, por exemplo, que é a raça mãe de gado no Brasil, e bastante rústica também, criamos junto o santa gertrudis”, declara o criador Gustavo Barreto.

Trabalho de seleção

O programa de seleção da raça na fazenda existe há quase 40 anos, de forma ininterrupta. São décadas de trabalho e evolução do gado. Atualmente, o criatório utiliza alguns meios para selecionar os animais, potencializando ainda mais as qualidades e características da raça.

A Fertilização In Vitro (FIV) é um dos métodos utilizados no plantel de santa gertrudis, proporcionando uma alternativa para acelerar a produção de bovinos geneticamente superiores, o que evita o descarte precoce de fêmeas geneticamente privilegiadas.

Outra técnica usada com sucesso no criatório é a de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), desenvolvida para suprir as deficiências da inseminação artificial tradicional, auxiliando ainda a melhorar os índices produtivos do rebanho.

“Esse é o nosso perfil de trabalho referente à avaliação e seleção dos animais. Além do IATF e FIV, possuímos também dois touros, exclusivamente para a comercialização de sêmen. Nós temos sêmen na CRV Lagoa, que é a maior central de genética bovina da América Latina. Há animais do tipo Justos, além dos que foram descobertos pelo ultrassom de carcaça e que produzem, de forma exclusiva, a carne do tipo gourmet” conta Barreto.

Destaque entre os criatórios

A fazenda Mangabeira participa de diversas avaliações de carcaça e 100% do seu rebanho é avaliado. O processo é realizado pela Designer Genes Technologies Brasil (DGT Brasil), através da doutora em Zootecnia e diretora Técnica da DGT, Liliane Suguisawa.

Espelho para dezenas de outros criatórios do Nordeste e do país, a fazenda participa ainda de programas de melhoramento genético da ABSG. Sendo realizado pela Geneplus, através da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no projeto Gado de Corte, esse programa é considerado um dos melhores no cenário de melhoramento genético do Brasil.

“Todo esse trabalho de seleção e criação é realizado com empenho e dedicação. 100% do nosso rebanho é avaliado por ultrassom de carcaça pela DGT Brasil. O nosso objetivo é produzir animais que sejam, a cada dia, mais eficientes na produção de carne, que possuam mais rendimento e acabamento de carcaça, gerando, a tão desejada, precocidade reprodutiva”, explica o proprietário do criatório.

Os animais da Fazenda Mangabeira estão sempre presentes em exposições no Nordeste e Sudeste do país. Durante dois anos consecutivos, participando de provas de ganho de preso, o criatório levou a melhor e venceu a categoria em uma das provas mais importantes do Brasil, se mantendo em destaque por ganhar todas as provas. A competição é promovida pela CRV Lagoa, acontecendo em São Paulo.

“A dieta que eles passam para os animais nas provas de ganho de peso é para um ganho diário de um quilo e 100 gramas. A raça santa gertrudis consegue ultrapassar com maestria, ganhando um quilo e 600/640 gramas. São quase 20 anos ganhando espaço e destaque nesse tipo de prova, pelo alto desempenho dos nossos animais. Porque é nosso o maior desempenho e resultado”,

Com uma genética diferenciada, nos últimos anos, a Fazenda Mangabeira vem trabalhando com importação de genética. Trazendo sêmen de países como África do Sul e Austrália para introduzir na raça santa gertrudis. Todo o empenho e investimento que está sendo feito com o gado atrai, cada vez mais, olhares para o plantel de Gustavo Barreto. A fertilidade dos animais e a precocidade sexual e reprodutiva, visto que as fêmeas já iniciam o processo de prenhez a partir de 13 meses são alguns dos vários aspectos que chama a atenção de pecuaristas de todo o Brasil.

Assessoria

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