Ainda é cedo? Thomaz Nonô sinaliza disputa nas eleições de 2018 “ao lado de Rui”

Ainda é cedo? Thomaz Nonô sinaliza disputa nas eleições de 2018 “ao lado de Rui”

Engana-se quem pensa que Nonô está fora do tabuleiro da política alagoana. Deputado federal por cinco mandatos, com passagem por diferentes cargos, incluindo o de vice-governardor, Zé Thomaz poderia ter tido um presidente diferente.

Se Téo Vilela tivesse deixado o governo em 2014, para disputar o Senado, Nonô no mínimo disputaria o governo. O enredo, como se sabe, foi outro.

Nonô, no entanto ressurgiu na vida pública como secretário de Saúde de Maceió e agora pilota um partido renovado, fortalecido. Surfando na onda de Rodrigo Maia, o DEM tem fortes planos no cenário para 2018 para que dá fôlego a projetos mais ousados no cenário local.

Nonô poderá ser candidato nas próximas eleições? Sim. Ele deixa a resposta nas entrelinhas das redes sociais: “Sobre as próximas eleições, o que posso dizer é que estarei junto ao prefeito Rui Palmeira, e que o futuro ainda é cedo para traçar”.

Não é tão cedo assim. Tanto que o nome de Nonô tem sido lembrado para disputas proporcionais e até para cargos majoritários.

O que ele diz

Em postagem nas redes sociais, Nonô reproduziu texto de um jornal local e avisou: “Ano que vem é ano eleitoral, e todas as conjecturas começam a se formar. Fico feliz em ver que o DEM vem crescendo, e que esse feito se dá pela sua coerência e posição firme. Durante todo governo Lula/Dilma nós fomos um dos únicos partidos, e porque não dizer o único, de oposição. Incomodamos. Hoje, pela posição que ocupa o deputado Rodrigo Maia, o DEM continua em visibilidade, e vem prestando uma condução serena e equilibrada na presidência da Câmara Federal. Sobre as próximas eleições, o que posso dizer é que estarei junto ao prefeito Rui Palmeira, e que o futuro ainda é cedo para traçar”.

Em recente reportagem sobre o cenário local, Nonô se posicionou, deixando claro que está no jogo. Zé Thomaz avalia que existe uma pressa do PMDB em organizar alianças partidárias. E alerta que a a estratégia tem seus riscos.

“Na realidade o que o governo do PMDB está querendo demonstrar é que está ampliando o leque de alianças. Agora, o que interessa é ter esse leque de alianças na época da eleição. E daqui para a eleição muita água passa por debaixo da ponte, principalmente a reforma eleitoral que está aí em curso no Congresso. Nas eleições majoritárias não deve haver grandes modificações, mas para as proporcionais a consequência pode ser brutal. Em minha visão é mais um dos motivos das coisas que estão sendo pactuadas hoje poderão não ter valor nenhum daqui a oito meses”, avalia Nonô.

EDIVALDO JÚNIOR

Author Description

Redação

Sem Comentários ainda.

Participe do debate