Circula nos bastidores informação de que partidos que dão apoio ao prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) farão reunião nesta sexta-feira, 7, para definir quem poderá enfrentar o governador Renan Filho (PMDB), eventual candidato à reeleição, em 2018.
O grupo é formado, hoje, entre outros, pelo PR de Mauricio Quintella, o PP de Benedito de Lira, PROS de Bruno Toledo, PSDB, de Teotonio Vilela Filho e o DEM, de José Thomaz Nono.
A essa altura os caciques do grupo já não apostam numa candidatura de Rui Palmeira ao governo. “No máximo, se deixar a prefeitura, ele disputa o Senado”, diz importante interlocutor.
Nos bastidores são cada vez maiores os sinais de que Rui Palmeira não estaria disposto a disputar o governo no próximo ano e tenderia a terminar seu mandato.
Seja como for, o encontro seria realizado para dar rumo na formação da chapa majoritária. Como se sabe hoje tem opções até de sobra para o Senado. Além do próprio Rui, Biu de Lira e Téo isso sem falar em outras “possibilidades” que são sempre lembradas: Rodrigo Cunha e Ronaldo Lessa.
Convidado para a reunião, o presidente do PROS, deputado estadual Bruno Toledo, reconhece que o “problema” existe.
“Acredito que o melhor nome hoje para formar um palanque de oposição em 2018 é o de Rui Palmeira. Mas se ele não for candidato, teremos outros nomes que poderão ocupar esse espaço ”, avisa.
Bruno reconhece que o governador Renan Filho será uma adversário duro em 2018, mas ainda avalia que existem condições de buscar um candidato competitivo, promover o debate e de explorar a insatisfação que existe em relação ao governo. “No interior, por exemplo, se o governo tem apoio de um lado, o outro vai para a oposição. Devemos ocupar o espaço, formar um palanque forte e buscar a vitória”, aponta
Resta saber quem iria para o “sacrifício”. Isso porque a própria oposição avalia que será muito difícil enfrentar o atual governador na reeleição. Isso porque Renan Filho entraria 2018 bem avaliado e entregando muitas obras.
Um desses nomes, poderia ser o do ex-xerife da PF Pinto de Luna, do PROS. Segundo informações que correm nos bastidores, na ausência de Rui Palmeira, os partidos preferem apostar num nome “novo”.
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Edivaldo Júnior