Em meio a crise econômica que atinge o Brasil e que levou vários estados a atrasar salários de servidores públicos em 2016, o governo de Alagoas fez a opção entre conceder reajuste geral para funcionalismo estadual ou pagar em dia.
Esse ano, com as finanças mais equilibradas, a história promete ser diferente, explica o secretário de Planejamento e Gestão, Crhistian Teixeira: “estou conversando com o governador Renan Filho e com George Santoro (secretário da Fazenda, para conceder o reajuste este ano”, aponta.
Teixeira explica que em 2016, diante do cenário de incertezas, recomendou ao governador escolher um caminho – pagar em dia ou dar o reajuste: “Eu sugeri para a gente continuar pagando em dia e graças a Deus o governador tem dado prioridade. Se tiver conta a pagar, quem recebe primeiro são os servidores. A gente tem mantido o calendário em dia”, enfatiza.
O secretário de Planejamento e Gestão avalia que a “Alagoas ainda foi privilegiado e conseguiu fazer essa escolha. Teve estado que não deu o aumento e não conseguiu pagar o servidor em dia. Você tem visto aí que tem estado que para pagar o 13o tem que parcelar em oito vezes”.
Para 217, as expectativas, reforça Crhistian Teixeira, são melhores: “já começamos essas tratativas com George Santoro e com o governador para ver o que a gente consegue conceder, que não venha atrapalhar esse bom andamento da folha de pagamento”.
O secretário avalia que ainda é precoce falar em percentual, para não gerar expectativas no servidor. “Inicialmente, existe a possibilidade de reajuste. Mas é o secretário da Fazenda quem vai apresentar esses estudos financeiros. muitas vezes o servidor não entende que quando a gente concede um reajuste, aquela conta ali é para sempre, é daí pra cima e fora aquilo ainda tem o crescimento vegetativo da foha”, pondera.
O percentual do reajuste vai depender, explica Crhistian Teixeira, da expectativa real do crescimento da receita: “muitas vezes o servidor chega para mim e pergunta, secretário e o dinheiro da repatriação? Esse dinheiro da repatriação é uma coisa pontual, você recebe hoje, mas não recebe com regularidade… É isso que tenho que explicar para as categorias que chegam para reivindicar. Mas só podemos definir o aumento e seu tamanho depois que o George Santoro apresentar um estudo, para a gente ver a possibilidade de conceder um bom reajuste”.
(Edivaldo Junior)
Author Description
