Após registrar em novembro quase 10% de crescimento, o ATR (indicador que define o preço da cana) fechou dezembro com variação de apenas 0,6% em comparação ao mês anterior.
De acordo com dados do Conselho de Produtores de Cana-de-açúcar e Etanol dos Estados de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (CEPEA / ESALQ / USP), o preço líquido passou de R$ 0,7903 para R$ 0,7950.
Segundo o levantamento, o aumento do preço do açúcar VHP comercializado com os mercados mundial e americano não foi suficiente para alavancar ainda o valor do quilo de ATR em dezembro.
De acordo com o Consecada-AL/SE, o saco do VHP exportado para o mercado mundial passou de R$ 70,90 para R$ 73,20 e para o mercado americano de R$ 104,82 para R$ 107,84. O aumento não foi suficiente, no entanto, para uma maior elevação do ATR.
Os demais produtos que fazem parte do mix da cana tiveram uma redução de preço no último mês do ano. O açúcar cristal, cujo saco de 50 kg em novembro foi comercializado a R$ 89,23, passou para R$ 86,47. O etanol anidro passou de R$ 2.172,29 para R$ 2.127,27 e o hidratado de R$ 1.879,89 para R$ 1.803,22.
Segundo o boletim, o preço médio de um quilo de ATR do mix de produtos da cana em dezembro foi de R$ 1,3562 com acumulado de R$ 1,3135.
Contudo, apesar do aumento tímido do ATR em dezembro, o valor líquido da cana padrão em Alagoas (114,09 kg de ATR/t cana) teve uma variação de alta e passando de R$ 90,1653 em novembro para R$ 90,7016 com uma posição acumulado de R$ 87,8493.
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