No melhor estilo tucano, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) anunciou que fará, no segundo mandato uma gestão ainda melhor do que realizou no primeiro governo, mas desconversou sobre o seu futuro político.
Reeleito com 60,2% dos votos válidos no segundo turno , o prefeito de Maceió tomou posse neste domingo, 1º, em solenidade realizada num hotel da capital.
Ao chegar ao local, ele foi abordado por jornalistas. Muitos queriam saber se ele será candidato ao governo em 2018. Seu nome foi lançado pelo ex-governador Téo Vilela (PSDB) e pelo senador Benedito de Lira (PP).
Rui foi um bom tucano e ficou em cima do muro: “2018 a gente deixa para discutir em 2018”.
Cenário favorável
Apesar de “desconversar” sobre 2018, Rui Palmeira tem em torno de seu governo um arco de aliados que vai de Biu de Lira a Fernando Collor, passando por Téo Vilela e pelos deputados federais Ronaldo Lessa, Arthur Lira, Pedro Vilela, Maurício Quintella.
O apoio na bancada federal hoje seria maior para Rui Palmeira do que o do governador Renan Filho, que tem fechado em sua base o senador Renan Calheiros e os deputados Marx Beltrão, Givaldo Carimbão e Cícero Almeida. Os outros dois deputados – Paulão e JHC estão hoje na oposição a Rui e a Renan Filho. Renan Filho tem, no entanto, aliança com dois suplentes no exercício do mandato: Rosinha da Adefal e Nivaldo Albuquerque.
Se fizer uma boa gestão e mantiver a aliança até o próximo ano, Rui Palmeira deve emergir como principal adversário à reeleição do governador Renan Filho. Mas nada disso será decidido antes de abril de 2018. Até lá, Rui Palmeira deve continuar “em cima do muro”.
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