CPLA fecha 2016 com expectativa de recuperação para o setor leiteiro

CPLA fecha 2016 com expectativa de recuperação para o setor leiteiro

Acompanhando a maré negativa causada pela crise política e econômica no Brasil,  a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), responsável por quase 4 mil pequenos produtores de leitei em Alagoas,   foi uma das cooperativas no Estado diretamente afetadas, sendo obrigada a “arrumar a casa” e usar da criatividade para manter seus compromissos com os cooperados.

Apesar de adotar medidas para tentar driblar a crise, a cooperativa e seus cooperados foram castigados pelo impasse e contigenciamento de recursos no repasse do Programa do Leite pelo governo   federal. “Foi preciso a intervenção do governo do Estado e Seagri para evitar uma catástofre no setor, com  mais de 30 dias sem receber e Programa paralisado”, relatou o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro.

 

A seca e alta dos preços de insumos também somaram para agravar a situação. Grãos como milho, soja e sorgo estiveram  escassos no mercado e geraram impacto negativo  para a produção leiteira. “Tivemos produtores se desfazendo de animais para colocar as contas em dias e encontrar meio para alimentar o gado. Foi um ano difícil e com uma indigesta necessidade de reajustar-se ao momento”,  disse o presidente.

O produto do  imbróglio causado pela ‘crise’, na instituição foi o registro do desligamento de alguns produtores. “A cooperativa compreende a  situação dificil e lamenta  as dificuldades, porém acreditamos que estamos construindo uma retomada na Bacia Leiteira com a continuidade do Programa do Leite e avanço da UBL da CPLA”,  atesta o presidente, reconhecendo o potencial da Unidade de Beneficiamento do Leite (UBL) de recuperar o setor.

2017

Para 2017, uma das apostas da CPLA é o projeto da Unidade de Beneficiamento do Leite (UBL) que ganhou mais forças  com a chegada da planta automatizada, com tecnologia de última geração,  na última sexta-feira,21.

O projeto irá colocar uma indústria de derivados lácteos, em Batalha, com queijaria automatizada,  leite condensado, leite em pó, leite UHT, iorgurtes e bebidas lácteas. A unidade será reponsável por  absorver o excendente do leite da agricultura familiar, beneficiar 200 mil litros por dia e ainda gerar 300 empregos diretos. A expectativa é que a fábrica entre em operação até o  fim de 2017.

Na parte técnica,  a dinâmica de assistência técnica continua com projeto de melhoramento genético, análise da qualidade do leite e  consultorias sobre sistemas de adubação orgânica.

Assessoria

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Redação

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