Delação da Odebrecht pode implicar ao menos 19 políticos de Alagoas

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2016/12/521976-970x600-1.jpegDelação da Odebrecht pode implicar ao menos 19 políticos de Alagoas

A delação mais temida de todas as delações virou realidade. A Odebrecht assinou, na quinta-feira, 1º, acordo de leniência com procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, que prevê alem de multa de R$ 6,8 bilhões pedido de desculpas.

Nesta sexta-feira, 77 executivos da Odebrecht concluíram a assinatura dos acordos de delação premiada. O processo inclui ainda Emílio e Marcelo Odebrecht. A fase de depoimentos deve começar na próxima semana.

Com o fechamento do acordo de delação, cresce a expectativa pela divulgação dos nomes que podem ser levados para o centro da Operação Lava Jato. O que se espera é uma “explosão” de grande impacto, com danos irreparáveis para a carreira de políticos de todo o país e, claro, um imbróglio jurídico com desfecho inimaginável.

A expectativa é que mais de 300 políticos sejam implicados em todo o Brasil. Na lista, devem aparecer alguns nomes de Alagoas. Isso é o que pode se deduzir a partir da operação realizada pela Polícia Federal, que apreendeu planilhas na casa de um ex-diretor da Odebrecht, em fevereiro deste ano.

A planilha listava valores atribuídos a pelo menos 316 políticos de 25 partidos. Destes, 19 nomes eram de Alagoas. Com a delação, a lista pode ser confirmada, diminuir ou crescer.

Entre os citados estão o atual prefeito de Maceió, Rui Palmeira, dois ex-governadores (Teotonio Vilela Filho e Ronaldo Lessa), o senador Renan Calheiros, deputados e ex-deputados, prefeitos e vereadores. Na lista ainda aparece o ex-ministro Aldo Rebelo, que embora seja alagoano, atua politicamente em São Paulo.

O aprofundamento das investigações, com o acordo de delação da Odebrecht, deve levar ao esclarecimento de cada caso, podendo “reparar” injustiças ou arruinar carreiras políticas.

De acordo informações preliminares, os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Não se pode afirmar, com certeza, de que se tratam os números das planilhas – podem ser doação legal, caixa dois, ou propina.

Acesse aqui a lista completa da planilha da Odebrecht, segundo o Congresso Em Foco:

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/lista-da-odebrecht-os-politicos-e-seus-respectivos-partidos/

Veja na tabela os nomes de Alagoas:

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Edivaldo Júnior

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Redação

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