Coleta seletiva do Sebrae tem fluxo revisto para fortalecimento das ações de reciclagem

Coleta seletiva do Sebrae tem fluxo revisto para fortalecimento das ações de reciclagem

Os procedimentos da coleta seletiva de resíduos sólidos no Sebrae em Alagoas estão sendo revistos e devem ganhar, em breve, novo formato e novas ações, a fim de fortalecer essa prática de acordo com o que preconiza a Política Socioambiental do Sebrae. As medidas incluem reestruturação do fluxo de coleta, revitalização dos lixeiros, compra de novos contentores e capacitação da equipe terceirizada de limpeza, realizada recentemente.

A princípio, tais ações serão implantadas no prédio sede, em Maceió, sob supervisão da Unidade de Operações (UOP), e serão levadas aos Escritórios Regionais em um segundo momento, quando todos os procedimentos estiverem alinhados.

A destinação dos resíduos vai continuar como é atualmente – o lixo reciclado é coletado pela Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (Cooplum), enquanto o não reciclado é recolhido pela coleta pública – porém, o fluxo de coleta dentro do Sebrae está sendo revisto e trabalhado com atenção junto às equipes de limpeza, no primeiro momento, e será repassado aos colaboradores e visitantes, para que contribuam com a utilização das lixeiras corretas.

Para o lixo não reciclado, conhecido também como ‘lixo molhado’, o fluxo de coleta é o seguinte: o material é descartado no lixeiro cinza, devidamente identificado como não reciclado, e que será preenchido com sacos de lixo na cor preta. Será recolhido pela equipe de limpeza nos contentores (uma espécie de balde grande com rodinhas) e encaminhado ao container verde, localizado no estacionamento do Sebrae. O lixo orgânico (restos de comida) está nessa categoria, e será recolhido pela coleta pública de lixo do município.

Para o lixo reciclável, conhecido como ‘lixo seco’, o procedimento será o seguinte: o material será colocado no lixeiro azul, em saco de mesma cor. A equipe de limpeza irá recolher o material, realizar a pesagem dos resíduos e encaminhar para armazenamento no contentor azul – que, assim como o lixeiro, estará identificado como ‘reciclado’ – e, em seguida, no container azul, instalado no estacionamento. Enquanto isso, a equipe da UOP vai alimentar os dados da planilha de resíduos gerados no prédio, que servem como indicadores do Comitê de Sustentabilidade do Sebrae.

Os pontos de coleta estarão distribuídos em pontos estratégicos do Sebrae, em lixeiros específicos e identificados. São procedimentos que parecem simples, porém, podem gerar dúvidas em algumas pessoas e interferir no processo de reciclagem, pois a mistura de material orgânico com papel, por exemplo, pode estragar todo o material.

E não é só isso. O nível de responsabilidade socioambiental do Sebrae pode receber um ‘upgrade’ de impacto. “Essa estrutura atende o material gerado pelo Sebrae, porém, a Unidade de Indústria (UIND), juntamente com a Unidade de Operações (UOP), está construindo um projeto para instalação de um PEV, ou Ponto de Entrega Voluntária, que possibilitará a coleta de lixo da comunidade”, informa Anderson Moura, gerente da UOP.

Essas ações não são aleatórias ou inteiramente novas, pelo contrário, seguem a Matriz de Aspectos e Impactos Sociais e Ambientais do Sebrae em Alagoas. “Dentre outros pontos, a Matriz orienta como o Sebrae deve proceder quanto ao descarte correto dos resíduos gerados, a interferência desse material no contexto social e ambiental e ainda faz a interligação com a legislação vigente sobre o tema”, alerta Anderson.

Dessa forma, o Sebrae em Alagoas está fortalecendo ainda mais sua Política Socioambiental e consolidando um ponto definido em seu planejamento estratégico, que é atuar como uma instituição de referência para o desenvolvimento econômico e social de Alagoas.


Agência Brasil

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