Estado intermedia acordo entre assentados e instituições bancárias

Estado intermedia acordo entre assentados e instituições bancárias

Famílias de diversos assentamentos da região do Agreste de Alagoas e pequenos produtores associados da Cooperativa Agropecuária e Industrial de Arapiraca (Capeal) reuniram-se com o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, e com o presidente do Iteral, Jaime Silva.

Durante o encontro, foram abordados e discutidos temas como recuperação das contas dos assentamentos, pagamento dos títulos das terras, distribuição de sementes e apoio do Governo de Alagoas para transformação das usinas falidas em modelo de cooperativas.

O secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, assegurou que o propósito do Governo de Alagoas é intermediar junto às instituições financeiras oficiais (BB e BNB) uma solução para resolver a situação dos pequenos produtores, de forma individualizada.

“Nosso objetivo é fazer um mutirão junto ao Banco do Nordeste e analisar caso a caso as pendências dos pequenos agricultores”, afirma o secretário Álvaro Vasconcelos. Segundo ele, com isso os agricultores ficam aptos para novas linhas de empréstimos.

Para o presidente da Cooperativa Agropecuária e Industrial de Arapiraca (Capeal), Francisco de Souza (Chico da Capeal), outra proposta dos agricultores é de que o Governo de Alagoas possa intermediar no processo para transformação das usinas falidas, num modelo de cooperativas.

“Acreditamos que essas usinas fechadas em Alagoas transformadas em cooperativas vai gerar empregos e renda para as famílias, a exemplo da massa falida da Usina Uruba que vem sendo administrada pela Coopeagris”, afirma Chico da Capeal.

Rosineide da Silva, do assentamento Mãe Rainha, em Craíbas, afirma que a reunião foi muito importante para os agricultores e espera que a situação dos títulos e pagamentos das terras seja resolvida o mais rápido possível.

“Acreditamos que as pendências serão resolvidas e possam facilitar a vida das famílias que vivem do campo”, afirmou Rosineide da Silva.


Agência Alagoas

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Redação

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