Em nota do último dia 14, a coluna Radar, da Revista Veja, atribuiu ao presidente do Senado veto à nomeação de Tácio Melo para a direção nacional da Polícia Rodoviária Federal.
Afinal, o que teria levado o senador alagoano a vetar o ex-secretário da SMTT de Rui Palmeira para o cargo e a não ter feito o mesmo em relação a “inimigos” locais em outros cargos tão ou mais importantes no governo federal?
O próprio Renan Calheiros nega para quem quiser qualquer tipo de movimento neste sentido: “enquanto for presidente do Senado não indico nem demito ninguém”, resume.
Nesta quinta-feira, 17, o senador revelou a um interlocutor que procurou saber – depois da repercussão do veto na imprensa, se houve algum veto ao nome de Tácio e onde teria partido.
“Mandei perguntar no Palácio do Planalto e pelo que soube esse rapaz que é um sindicalista não teria passado numa espécie de teste psicotécnico”, resumiu.
O que de fato impediu que a indicação de Tácio para o cargo, feita por um senador do MT fosse concretizada?
Além da política, a nomeação de pessoas para os cargos mais importantes do governo passa por critérios que vão de uma pesquisa feita pela Abin até a avaliação do currículo, que deve ser compatível com a função desejada. Se existe teste psicotécnico? Na dúvida, melhor perguntar pro Eliseu Padilha.
Veja a nota de Veja:
Renan Calheiros veta indicação para a Polícia Rodoviária Federal
Por: Ernesto Neves 14/11/2016 às 7:35
Renan: esse aí não
Renan Calheiros vetou a ida do ex-superintendente de transporte de Maceió, Tacio Melo, para a direção da Polícia Rodoviária Federal. Melo foi uma indicação do senador José Medeiros (PSD-MT) e já havia sido aprovado por Geddel Vieira e Eliseu Padilha.
O motivo do veto? Melo foi um dos articuladores da campanha de reeleição de Rui Palmeira, rival de Renan na disputa pela prefeitura de Maceió.
Leia na íntegra: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/governo/renan-calheiros-veta-indicacao-para-a-policia-rodoviaria-federal/
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Edivaldo Júnior
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