Quanto mais se aproxima a eleição para a mesa diretora do Senado (em fevereiro de 2017), maiores são as especulações em torno do futuro político do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Congresso Nacional.
O destino dele é incerto, mas á é quase certo que o seu sucessor será o senador Eunício Oliveira – preferido de Michel Temer. Em almoço na casa de Renan no último sábado, Temer discutiu a possibilidade de Eunício o suceder. Se depender do atual presidente do Senado, a eleição do senador cearense é dada como certo.
Quanto ao destino de Renan Calheiros, após o fim do período na presidência, as especulações só crescem.
“Fala-se que ele pode assumir a liderança do partido na Casa, mas o próprio Renan acredita que é o momento de prestigiar outro senador que não ele”, diz nota da coluna Radar, de Veja, dessa segunda-feira, 14.
Recentemente, o próprio Renan negou a possibilidade de assumir um ministério no governo de Michel Temer.
Outra possibilidade que corre, aponta a Radar, é a de Renan assumir relatorias de destaque no ano que vem: “A Comissão do Orçamento, prevista hoje para ficar com Romero Jucá (PMDB-PE), pode acabar trocando de mãos”.
Ainda segundo a coluna, “em Alagoas comenta-se que Renan deve tirar uma licença para organizar o tabuleiro político e organizar as próximas eleições – em fevereiro faz 22 anos de Casa. Em 2018, ele terá que se reeleger para um 4º mandato de senador, além de fazer seu filho novamente governador”.
Tirando a tal licença, lembra Veja, o senador forçaria uma reforma na equipe política do estado: “Fábio Farias, o 1º suplente de Renan, é também secretário da Casa Civil em Alagoas. Com Farias no senado, Renan Filho ficaria à vontade para mexer em seu governo, já que não criaria nenhum mal-estar”.
O que Renan Calheiros e Fábio Farias dizem disso? Nada. É mera especulação. É pouco provável. Mas ainda assim é bom lembrar que os buchichos em torno do afastamento do senador – seja por qual for o motivo – para a posse de Farias, que é seu primeiro suplente, vem crescendo nos últimos.
Leia aqui a nota de Veja, na íntegra:
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Edivaldo Júnior
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