Vaquejada movimenta mais de R$ 5 milhões e gera 11 mil empregos em Alagoas

Vaquejada movimenta mais de R$ 5 milhões e gera 11 mil empregos em Alagoas

A decisão do Supremo Tribunal Federal que considera inconstitucional a regulamentação da vaquejada no Ceará gerou muitas dúvidas. O fato é que, pelo que foi exposto pelo STF, a vaquejada não pode ser regulamentada como esporte, no entanto, as associações nacionais defendem que ela ainda pode ser vista como atividade cultural.

Para juristas da Associação Brasileira de Vaquejada, a constituição defende que “toda manifestação cultural brasileira deve ser respeitado”, por isso, a vaquejada ainda não está proibida. Segundo a Associação Alagoana de Criadores de Quarto de Milha, a atividade gera 11 mil empregos diretos e movimenta R$ 5 milhões no Estado. São mais de 500 pistas distribuídas pelos 102 municípios.

“Tanto o governo estadual quanto a assembleia legislativa de Alagoas está nos apoiando. Vamos tentar agoara sensibilizar quem está em Brasília apresentando o regulamento nacional de boa conduta que rege a vaquejada. Onde consta os itens que prevalecem o bem estar do animal. Nós combatemos os maus tratos”, explica o presidente da ALQM, Celso Pontes de Miranda Filho.

A Associação dos Vaqueiros do Brasil, a AVAQ, vem ajudando na promoção do progresso no ambienta da vaquejada, fiscalizando o esporte com acompanhamento profissional para que o animal não sofra maus tratos e o competidor tenha mais garantia e qualidade na competição.

“Há mais de 100 anos, os sertanejos iniciavam as primeiras atividades da vaquejada. Hoje ela está moderna e com regras que precisam ser cumpridas.  É um esporte genuinamente brasileiro e estamos tentando fazer com que os jovens tenham a mentalidade diferente e pensar na vaquejada como uma competição boa e tranquila”, aponta o presidente da AVAQ, Cícero Andrade.

Emprego e renda

De acordo com a AVAQ, são mais de três milhões de empregos diretos e indiretos impulsionados com a vaquejada, nas indústrias de ração, indústrias de medicamento, tratadores, juízes de vaquejada, médicos veterinários, cantores, narradores, vaqueiros etc.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), Domício Silva, a vaquejada deve ser encarada nem só como esporte nem só como manifestação cultural, mas um elemento a mais: como atividade econômica. “O que é gerado de emprego e renda, principalmente no sertão e semiárido de Alagoas, é muito grande. É preciso também entender que a vaquejada vem passando por um processo de mordernização, com novos meios de fiscalização e uma preocupação muito grande com relação ao bem estar do animal, tanto o cavalo quanto o boi”, atenta Domício.

Da redação

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Redação

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