A Fecomércio/AL pediu, mas por enquanto não existe a mais remota possibilidade do governo de Alagoas antecipar o pagamento do 13º do funcionalismo estadual. O que a Federação do Comércio queria era antecipar a circulação de dinheiro, oxigenando o setor no final de ano.
Se não tem antecipação, a boa notícia é que Alagoas será um dos poucos estados – salvo fato novo – a pagar o décimo terceiro dentro do prazo legal.
Levantamento feito pelo Estadão, aponta que dos 27 estados brasileiros, apenas 12 confirmaram que vão pagar o 13º dos servidores ainda em 2016, a saber: Alagoas: Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraná, Piauí, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Ceará, Espírito Santo e Maranhão.
Ao Estadão , George Santoro, ilustrou com bom humor a situação do caixa do Estado: “Estou perdendo todos os cabelos, mas vamos conseguir pagar o 13.º em dia até o dia 20 de dezembro”, brincou o secretário da Fazenda de Alagoas. A folha tem custo de R$ 275 milhões para o pagamento de 70 mil servidores ativos e inativos.
Arrocho
Para manter salários em dia e pagar o 13º, Renan Filho já avisou aos assessores mais próximos que o governo deve promover novos cortes de gastos ainda este ano. A situação financeira do Estado, segundo o governo, continua muito dura, em função da crise na economia nacional.
“Não está fácil manter os pagamentos em dia. Temos conseguido manter o controle de gastos até agora. Temos que continuar assim e para isso será preciso controlar ainda mais as despesas até o final do ano”, pondera Renan Filho.
Veja a reportagem do Estadão, do último dia 9:
Doze governadores garantem pagamento
Embora a situação fiscal seja delicada para todos, 12 Estados (Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraná, Piauí, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Ceará, Espírito Santo e Maranhão) afirmaram que vão pagar o 13.º dentro do prazo.
“A maioria dos Estados paga o 13.º. O salário de dezembro que é uma incógnita”, disse o secretário estadual da Fazenda do Rio Grande do Norte, André Horta. Coordenador do consórcio que reúne todos os secretários de Fazenda dos Estados, Horta disse que o governo estadual efetua o pagamento dos salários para os funcionários da ativa à medida em que entra dinheiro.
…“Não está sendo fácil, o cobertor está curtíssimo”, disse o secretário de Fazenda do Espírito Santo, Paulo Roberto Ferreira. A folha de pagamento dos mais de 92 mil servidores custa R$ 340 milhões por mês.
“Estamos segurando a folha na unha”, disse a secretária de Goiás, Ana Carla Abrão. Segundo ela, os servidores do Executivo estão há dois anos sem reajuste nos salários. Em Goiás, 76% da receita líquida são usados para pagar o funcionalismo, ao custo de R$ 1 bilhão.
Veja aqui o texto, na íntegra: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,doze-governadores-garantem-pagamento,10000081068
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EJ
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