Em busca de mais incentivos tributários para indústria alagoana e avanços técnicos na produção de coco do mini-produtor, a Cooperativa Pindorama liderou reunião com representantes da Prococo e a empresa de consultoria especializada em Selo Combustível Social e Cadeias Produtivas Especiais, a Elo de Valores. O encontro aconteceu na última sexta-feira,15, em Maceió/AL.
“Alagoas foi uma grande descoberta para o programa de biodiesel nacional com o captação do óleo do coco da Pindorama destinado a produção de diesel da Petrobras. O programa cumpriu muito bem o seu propósito de alavancar a agricultura familiar por meio do mercado multimilionário do diesel”, comentou a consultora Edna Carmélio, ex-integrante do governo federal e uma das gestoras,è época, do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel.
Apesar do sucesso da inclusão produtiva da produção de coco da cooperativa Pindorama no Programa Petrobras Biocombustíveis, o presidente Klécio Santos fez uma avaliação realista do cenário, enfatizando que é preciso manter uma cadeia forte para alcançar novos nichos e examinar o enquadramento em novos programas.
“Ganhamos um fôlego adicional, porém a cadeia ainda precisa de maior incentivo tributário para a produção local. A realidade é que hoje o coco vindo de fora é melhor tributado do que o produzido aqui e adquirido pela indústria local. Nada contra a quem pratica esse importação, mas a favor do bem econômico do nosso Estado”, declarou Santos.
Desafios
O desafio em da Cooperativa Pindorama reverter as barreiras fiscais também se traduz nas palavras do presidente da Prococo, Bruno Brandão. “Estamos realizando um trabalho para revitalizar os trabalhos para obter maior produtividade dos coqueirais com objetivo de continuar atendendo a demanda do biodiesel e outros programas de escoamento do coco. Para isso, a cadeia precisa estar estruturada, com os agricultores familiares organizados, gerindo inteligentemente seus coqueirais, produzindo mais e com menos. E, acima de tudo, com condições de competividade que valorizem a produção local”, frisou Bruno.
A inserção da produção de coco a Pbio deu maior estímulo a cadeia, impactando num cooperativa e fábrica em Piaçabuçu, a Coopaíba, gerando cerca de 40 empregos direto. O objetivo, segundo Klécio Santos, é aplicar maior prática organizadas das ações juntos aos pequenos produtores. “A cadeia já sentiu um impacto positivo na produção do coco, mesmo com mercado em euforia por conta do dólar, já se encontra um cenário mais favorável ao pequeno produtor e isso, além de fechar a cadeia, presume maior renda ao agricultor”, lembrou Santos.
Além da Prococo, também participaram da discursão sobre novas formas de impulsionar a cadeia produtiva do coco por meio de programas de fomento, os diretores da Unicafes/AL, João dos Santos, Antonino Cardoso e Eloísio Lopes.
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Assessoria