Reportagem da Folha de São Paulo desta sexta-feira, 24, aponta que Alagoas está entre os cinco Estados brasileiros que apresentam o grau mais acentuado de “penúria orçamentária”, segundo avaliações técnicas do Tesouro Nacional.
A classificação adotada pelo Tesouro leva em conta oito indicadores, que incluem endividamento, capacidade de poupar parte das receitas e gastos com pessoal. A escala vai de D- a A+.
Na avaliação, Alagoas ficou com D, a pior classificação, igual somente ao Estado do Rio de Janeiro, que decretou calamidade pública em função do desequilíbrio em suas contas.
A realidade das contas públicas talvez ajude a explicar o estilo do governador Renan Filho, que tenta conter a todo custo o aumento de gastos, inclusive com pessoal.
No Nordeste, a situação fiscal de Alagoas é, de longe, a pior. Os demais estados da região – exceto Sergipe que tem nota C – aparecem com nota B ou B-.
“Temos que ter cuidado, muito cuidado. Administrar com serenidade nesse período de crise é fundamental para de maneira firme e constante atravessarmos a tempestade”, afirma o governador.
Veja trecho da reportagem da Folha:
“Além de Alagoas do Rio de Janeiro, que decretou calamidade pública devido ao descalabro em suas contas, Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás receberam as piores classificações quanto à capacidade de pagamento de dívidas e outros compromissos.
Segundo documentos consultados pela Folha, os dois primeiros mereceram a nota D, a segunda pior em uma escala que vai de D- a A+; os outros três ficaram com D+. A diferença, entretanto, é pouco relevante: todos são considerados em situação de desequilíbrio fiscal”.
A avaliação do Tesouro leva em conta oito indicadores, a maioria ligados ao endividamento, à capacidade de poupar parte das receitas e aos gastos com pessoal.
Veja aqui a reportagem na íntegra:
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EJ