Cúpula do PMDB tenta “barrar” lava-jato

Cúpula do PMDB tenta “barrar” lava-jato

Os sinais de que a lava-jato pode estar com os dias contados começam a aparecer. Entre uma proposta e outra, algumas declarações deixam claro que o governo provisório de Michel Temer está cada vez mais incomodado com a operação.

Durante a semana, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que também é alvo de denúncias do MPF (em outra operação) cobrou uma “sinalização” do fim da Lava-jato.  O ministro pediu “sensibilidade”  aos agentes da operação, como revela reportagem do Congresso em Foco. Veja:

Padilha cobra “sinalização” de fim da Lava Jato

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, defendeu que a força-tarefa da Operação Lava Jato tenha “sensibilidade” para saber o momento de “caminhar para uma definição final”. A declaração foi dada nessa quinta-feira (16), em encontro com empresários em São Paulo, um dia após a divulgação dos depoimentos do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que envolve mais de 20 políticos, entre eles, o presidente interino Michel Temer (PMDB).

Segundo Padilha, a “sinalização” de que a Lava Jato avança para o seu encerramento é necessária para evitar “efeitos deletérios”.

Veja aqui o texto na íntegra:

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/padilha-cobra-%E2%80%9Csinalizacao%E2%80%9D-de-fim-da-lava-jato/

Reportagem do El país  no MSN mostra que a ofensiva política para enfraquecer a Lava-jato conta com o reforço do senador Renan Calheiros e outros caciques do PMDB.

Veja

Começa a ofensiva política para enfraquecer a operação Lava Jato

Se um delator da Justiça coloca um político contra a parede, o melhor é encampar a proposta para se mudar a lei da delação premiada. Se um procurador pede sua prisão, dá-se o aviso que cinco pedidos de impeachment do magistrado serão analisados. E se alguém disser que não há isenção para fazer essa análise, você cria um fato e diz que três procuradores do grupo de trabalho da operação Lava Jato não têm condições de investigar o caso, por isso, também deveriam se declarar impedidos. Esta foi a maneira que um dos investigados no esquema criminoso investigado pela força tarefa, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), reagiu às últimas denúncias feitas por um dos delatores do esquema, o ex-senador, ex-presidente da Transpetro e ex-amigo do próprio Calheiros, Sérgio Machado.

As reações do senador alagoano ocorreram na quinta-feira, um dia após a divulgação da delação de Machado, e tiveram um tom de como se nada tivesse ocorrido. O peemedebista conversou tranquilamente com a imprensa por quase meia hora – o que é incomum – e não fugiu de nenhuma pergunta. Citado em onze ocasiões nas investigações, o tom dado por Calheiros só reforçam uma ofensiva política que desde o início das apurações dos desvios bilionários na Petrobras tem crescido.

Veja aqui o texto, na íntegra: http://www.msn.com/pt-br/noticias/crise-politica/come%c3%a7a-a-ofensiva-pol%c3%adtica-para-enfraquecer-a-opera%c3%a7%c3%a3o-lava-jato/ar-AAhe4jZ?li=AAggXC1&ocid=UE07DHP

 

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EJ

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Redação

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