O pré-candidato do PPS à prefeitura de Maceió quer fazer campanha “sem ataques” a eventuais adversários. Régis Cavalcante acredita que a campanha deste ano será um grande teste para os partidos e os eleitores.
“Será uma eleição diferente, com pouco dinheiro, em que partidos e candidatos terão de usar a criatividade e apresentar propostas que atendam as necessidades do cidadão”, aponta.
Com experiência na vida pública, Régis já foi, entre outras funções, deputado federal, secretário municipal e é o principal dirigente do PPS em Alagoas.
A estratégia eleitoral ainda está sendo construída. Mas, com a proibição de financiamento por empresas e mais curta, a campanha deve ser focada no debate de propostas.
Régis avisa que não pretende “bater” em ninguém, ao menos por enquanto: “o eleitor quer saber quem tem competência, quem tem a melhor proposta para fazer uma gestão eficiente do município”, pondera.
O pré-candidato não descarta a possibilidade de uma aliança – mais à frente – com outros partidos.
Nacionalmente, o PPS está alinhado com o PSB. Régis no entanto avisa que ainda não teve nenhuma conversa com JHC ou qualquer outro candidato: “podemos conversar, mais a frente. O momento agora é de construir uma alternativas para a nossa cidade. Nós estamos trabalhando numa proposta que contemple os reais problemas e necessidades do cidadão, especialmente os mais pobres”.
Opções de aliança eleitoral
Enquanto Rui Palmeira já definiu o apoio de cinco partidos (PSDB, DEM, PP, PDT e PROS) e Cícero Almeida tem a possibilidade de reunir um leque maior de legendas, o pré-candidato do PSB em Maceió, JHC, segue apenas com o apoio de seu partido.
Além de uma possível aliança com o PPS, que seria costurada a partir de orientação nacional, existem conversas com a Rede, de Marina Silva.
As definições, agora, devem girar em função das coligações proporcionais. O desafio dos partidos é definir chapas viáveis para os candidatos a vereador.
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EJ
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